quarta-feira, 2 de março de 2011

AMÉRICA II



A América está em efervescência . Em todos os Estados há cortes que vão dos 5% aos 30% nos vencimentos dos funcionários públicos, e dezenas de outros tipos de restrições. Em muitas manifestações fazem-se apelos à revolução à "imagem dos contra-Kahadafy". Em alguns estados do leste pede-se a secessão da União ( independencia ) para não terem de pagar aos outros Estados mais gastadores. Interiorizou-se que a Crise veio para ficar e a frustração depois do sonho redentor de Barak Obama ter falhado leva a agressividade a níveis já esquecidos. Entretanto a dívida americana que é monstruosa ( maior, per capita, que a portuguesa ) está nas mãos dos chineses qua dão mostras de não continuarem a emprestar aos americanos com medo da falência do Estado ( insolvência ). Por isso, o super-avit das contas chinesas está a ser canalizado para outros países e outras moedas bem como para a especulação de comodities e compras maçissas de ouro e prata.
Enfim, o Ocidente afunda-se e a China ( o Japão está como a América ) prepara-se para dominar o mundo. E é aqui que alguns , como eu, acham que a Europa pode ter o seu momento : 700.000.0000 habitantes, uma economia sofisticada, uma população que começa a compreender que , de qualquer modo, vai empobrecer e por isso dispõe-se a trabalhar mais barato e não perder emprego.
A mim como a outos geopolitólogos parace-me que chegou a hora da Europa. Basta uni-la.

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