segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

DA SÉRIE....ENTRE EU...E MIM .

Gosto muito, mesmo muito dos escritos da CLARA FERREIRA ALVES no EXPRESSO numa coluna da revista e que ela, curiosamente, intitulou de PLUMA CAPRICHOSA . Giro. Pois. Acontece que a minha Clarinha escreveu um texto esdrúxulo chamado O MALDITO PRÍNCIPE ENCANTADO no de ontem, dia 28 /1/18 . Nele, às tantas diz :" o conto de fadas e o pressuposto básico de que em cada mulher há um ser imperfeito que quer ser salvo por um homem perfeito continuam a produzir danos e a fazer vítimas". E mete aí a Bovary e tudo! É claro, Clarinha , que um homem pode ser mais parvo que uma mulher. Eu , por exemplo fui casado com uma muito parva e divorciei-me. Passados 3 anos encontrei-a por acaso e inquiri como ia ela de amores. E vai daí ela responde : -" OH!...., são todos piores que tu !". E eu reapaixonei-me pela frase e voltei a recasar-me com ela por mais 2 anos. Eis a prova!. Agora, Clarinha , achar  que anda mais de meio-mundo atrás do Príncipr Harry e da Meghan, é a modos dum pensar de excessos..., na minha opinião face ao teu achar.....Sobretudo como quando tu insinuas que as mamies só querem levar os filhotes à Eurodisney esquecendo-se que os filhotes gostam mais de brincar com brinquedos artesanais que eles próprios fazem do que com os da Disney....mas enfim, os pais também têm direito ao jardim zoológico de Paris.Eu , que sou muito homem, sempre preferia ser assediado pela  Cláudia Shifer , pela Meghan ou pela sogra falecida lady Dy no cruzamento da auto-estrada que leva ao Inferno delas quando desvia para o meu Céu, e fazer um pik-nick atrás das sebes . Estás ?

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

E cá volto no tempo das lampreias

A propósito dum belo filme que a minha colega Brenda Moura me  fez chegar, lembrei-me disto: frequentava o 5º ano do Liceu Alexandre Herculano e vinha a pé para casa ao cair do dia. O trajecto obrigava a cruzar em diagonal o jardim muito vitoriano de S. Lázaro quando me obssessionou a aula de matemática desse dia. O professor tinha escrito  no quadro negro uma equação que terminava em "igual " a infinito. E pus-me a pensar: se havia infinito , havia um infinitamente grande , se havia um infinitamente grande EU era um infinitamente pequeno e se Eu era isso Eu não existia . Então como podia estar a pensar aquilo? Cheguei a casa a transpirar e , segundo a minha mãe que tinha sempre razão, eu estava com gripe e faltei 3 dias às aulas. Foi o meu segundo grande ataque de ansiedade e angústia. Noutra altura , se tiver coragem , conto o primeiro.