sábado, 23 de julho de 2011

AMERICAN WAY OF LIFE

Vai ser um fim-de-semana “quente”. O presidente Obama reuniu na Casa Branca este sábado (23 de julho)com os lideres Republicanos e Democratas do Congresso durante, apenas, 50 minutos. Não houve fumo branco e as negociações vão prosseguir.

A sequência de acontecimentos a menos de seis dias do limite de 2 de agosto é impressionante. De rumores de entendimento entre Obama e os Republicanos passou-se a um rompimento na sexta-feira.

Foi, de facto, um Presidente claramente frustrado com os Republicanos que surgiu na sexta feira ao final da tarde (hora de Washington) na 3ª conferência de imprensa em duas semanas em torno do tema do momento na América: o risco de um default (incumprimento) na maior economia do mundo nas primeiras semanas de agosto se o teto de endividamento federal não for aumentado na próxima semana.

O pânico de 2ª feira em Wall Street

Apesar do corte de negociações na sexta-feira por parte do speaker Republicano John Boehner, o presidente norte-americano repetiu “We will not default” (Não entraremos em incumprimento), mas alertou que os “mercados reabrirão na segunda-feira” e que as agências de notação de risco poderão não esperar por tantos jogos políticos.

Alguns media da área de negócios titularam, logo, depois da conferência de Obama: “Será que os mercados entrarão em crash na segunda-feira?”. O fantasma de Wall Street caindo a pique regressou.

Até há pouco tempo atrás a grande discussão nos Estados Unidos girava em torno da possibilidade de um double-dip (recaída na recessão) e dos efeitos – benéficos ou negativos – dos dois programas de “alívio quantitativo” prosseguidos pela Reserva Federal. Subitamente, surgiu a partir de meados de maio o tema do teto de endividamento e a palavra tabu “default” subiu à cena nos Estados Unidos, a economia do mundo onde seria suposto tal nunca acontecer.

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