sábado, 25 de dezembro de 2010

O MEU CONTO DE NATAL



Este Natal faleceu Blak Edwards.
Nasceu William Blake Crump e aos 4 anos tornou-se Black McEduards depois da sua mãe , abandonada pelo seu pai biológico , se ter casado com Jack McEduards, assistente de realização e depois realizador de cinema. Com a mãe e o padrasto foi viver para Hollyood, fez o liceu e foi alistar-se na Guarda Costeira de onde voltaria depois da Guerra.
Morreu agora num hospital em Santa Mónica da Califórnia.
Tinha enorme talento literário mas só o deixaram puplicar argumentos. Primeiro os de filmes da série B. Depois de policiais, depois de comédias até realizar os seus filmes -sempre contra Hollyhood - onde conheçeu Mancini um fantástico compositor que escreveu a maioria das bandas sonoras dos seus filmes e só dos seus.
Com isso , Mancini ganhou quatro (4) óscares , um dos quais por Moon River , um dos grandes filmes da minha infância, mas também com outro fantástico com a banda sonora de Vítor/Vitória.

Cansado com a obstaculização que os produtores e críicos lhe faziam pensou várias vezes em suicidar-se, mas havia sempre um imponderável - como nas suas comédias - que o não permitiam , sendo que o mais comum destes imponderáveis era a sua mulher julie Andrews que ele fez aparecer em topless só para chatear os que o chateavam. É o que fazem as mulheres grandes que acompanham os seus companheiros : fazem-nos viver.

Julie casara com ele no ano santo em que eu entrei para medicina : 1968. E nunca deixou que ele perdesse o sentido cáustico de humor que ambos gozavam com prazer.

Mas o Homem tinha sorte. Não só teve Julie como mulher até morrer agora, como teve como atrizes e amigas Audrey Hepburn...e Jane Fonda. Digam lá meus velhotes dois leitores e meio: que seria da nossa vida amorosa sem a feminilidade da Audrey, o erotismo da Christie ou a assertividade combatente da Jane ?

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