quinta-feira, 14 de abril de 2011

espanha faz figura de parva - a próxima vítima , a seguir , provavelmente, à Bélgica

Este é, de facto, um caso exemplar do clima que se vive na “caça” internacional aos capitais disponíveis e na importância dos anúncios de superinvestimentos junto dos mercados financeiros. Pode parecer anedota, mas não é.
Un conto chino
O investimento de €9 mil milhões que entidades chinesas fariam nas Cajas – as Caixas de Poupança espanholas – acabou por ser desmentido por um dos alegados intervenientes, o fundo soberano China Investment Corp (CIC), refere o jornal online El Economista. Pouco depois, o próprio governo espanhol corrigiria o anúncio anterior, alegando ter-se tratado de “um erro na identificação do fundo”. O jornal espanhol fala de “un conto chino”.
O anuncio feito com fanfarra durante a visita do presidente do governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero à China e que impressionou os mercados apontava para um investimento de mais de €6 mil milhões por parte da CIC e o restante proveniente de outras entidades chinesas. O fundo soberano chinês confirmou que estava a estudar o assunto, mas que nada estava decidido.
O montante anunciado era um trunfo político importante, já que tal soma corresponderia a mais de 60% das necessidades de capital que terão as Cajas espanholas, avaliadas em €14 mil milhões.
Dois baldes de água fria
Dois baldes de água fria
Este “erro de identificação” junta-se a outra noticia proveniente do Médio Oriente. Também, o fundo soberano do Qatar ainda não concretizou o investimento de €300 milhões nas Cajas espanholas, que havia sido tornado público em 28 de março, quando Zapatero passou por aquela região em visitas oficiais. Segundo o El economista ainda “não haveria data prevista para essa contribuição na recapitalização das Cajas”.

     DELENDA CHINA EST !

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