sexta-feira, 17 de junho de 2011

A QUEM DEVEMOS.... e vai ficar a arder....

O maior investidor individual na dívida soberana portuguesa é o Banco Central Europeu (BCE) com um envolvimento de 13,3%, ou seja €21 mil milhões num total de €158 mil milhões, segundo as contas feitas pela RCB Capital Markets para o The Wall Street Journal. (Texto JNR Gráficos JPO LISWires.com)
Seguem-se na lista de principais entidades, o FMI/EU com 11,4% do total (18 mil milhões) e os bancos nacionais com 10,8% (€17 mil milhões). Os bancos alemães, franceses e espanhóis detêm a mesma percentagem, 3,8% da dívida em cada caso (6 mil milhões por cada país de origem).

No entanto, quase 49% da dívida é detida por gestores de ativos, fundos soberanos e outros bancos centrais (para além do BCE), num montante de €77 mil milhões.
As situações são diferentes nos três casos de países da zona euro “intervencionados” pela troika.
VISUALIZAÇÃO DOS DETENTORES DA DÍVIDA EM PT, GR e IRL
No caso da Grécia, o principal credor é o duo FMI/EU com 15,5% do total da dívida helénica de €341 mil milhões. Seguem-se o grupo dos bancos gregos com 14,7% (é o país dos três em que a banca doméstica está mais exposta à dívida do próprio país) e o BCE com 13,8%. O conjunto dos gestores de ativos, fundos soberanos e outros bancos centrais detém €151 mil milhões, ou seja 44,3%.
Finalmente, no caso irlandês, o perfil dos principais credores é uma “mistura” dos perfis português e grego: o principal credor é o duo FMI/EU com 19,5% da dívida total de €113 mil milhões e o segundo é o BCE com 16,8%. O conjunto dos gestores de ativos, fundos soberanos e outros bancos centrais detém 46%, ou seja €52 mil milhões.
Troika detém 29% da dívida dos três países
No conjunto dos três países “intervencionados”, a troika (FMI/UE/BCE) detém 29% dos €612 mil milhões de dívidas soberanas da Grécia, Portugal e Irlanda.
O duo FMI/UE já aplicou €93 mil milhões e o BCE €87 mil milhões nos três países.
A troika varia a sua participação na dívida dos três países entre 36,3% para a Irlanda, 29,3% para a Grécia e 24,7% para Portugal.
Fonte original no The Wall Street Journal.

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