quarta-feira, 22 de junho de 2011

Ingleses sem nobreza

Se o Le Monde e os jornais alemães iniciaram segunda-feira (20 de junho) uma campanha publicitária paga pelas multinacionais alemãs e francesas a favor do euro (“O euro é necessário”), o The Telegraph, em Londres, noticiava que o chanceler do Tesouro britânico (ministro das Finanças) George Osborne foi muito claro de que o Reino Unido ficará de fora de um novo pacote de resgate à Grécia e que um debate de urgência entre deputados britânicos, de todos os partidos, discutira cenários em que a Grécia seria forçada a abandonar o euro.
Também, o mayor de Londres, Boris Johnson, declarou, na sua coluna no Daily Telegraph, que a Grécia regressar à sua antiga moeda, o dracma. E o antigo secretário dos negócios estrangeiros britânico Jack Straw, dos trabalhistas, foi mais longe ao declarar que um fim “rápido” do euro seria preferível a uma “morte lenta” da moeda única.
As posições britânicas contrastam com a reafirmação por parte de japoneses e chineses do seu apoio às iniciativas europeias de emissão de obrigações pela Facilidade Europeia de Estabilização Financeira, que se destinam a suportar os planos de resgate.

Eu , antigamente , costumava,  aos espanhois que paravam para me perguntar o melhor caminho para um sítio, indicar-lhes a direcção diametralmente oposta. Que tal, se este ano, no Algarve mandassemos estes alarves ingleses que procuram o caminho das praias até ao alentejo ?Podíamos transformar isto num desporto nacional : por um lado como eles só alugam veículos em rent-a-car ingleses, a gente ajudava-os a sair da recessão, e depois sempre era uma maneira de lhes abrir os olhos e maiores paisagens.

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