sábado, 3 de setembro de 2011

mentir, mentir, mentir!

Acusação infundada 

Há pouco tempo o Ministro Miguel Relvas fez exibir na Assemlbeia da República, com grande estardalhaço, caixotes de centenas de alegadas facturas por pagar de um organismo público, obviamente para dar um exemplo do suposto "colossal desvio" nas contas públicas herdado do anterior Governo. Como se pretendia, o "show off" teve grande impacto mediático, tendo sido manchete em vários jornais.
Sucede que jornal I informa hoje que afinal não havia nenhum fundamento para a acusação, e que quase todas as ditas facturas estavam pagas e que as demais estavam a aguardar pagamento, não havendo falta de fundos para o efeito.
Esta precipitação irresponsável do governante suscita duas perguntas:
- Vai o ministro pedir desculpa aos responsáveis do organismo em causa e à AR pela infundada acusação?
- Vão os órgãos de comunicação dar ao desmentido o mesmo relevo que deram à falsa denúncia,ou vão ignorá-lo como é usual?
Nota de CSP: É claro que Sócrates mentiu ( quer dizer não disse a verdade intencionalmente) uma meia dúzia de vezes - mas não mais.
Por que o fez?
Por razões , em geral, de segredo de Estado, ou que ele julgava de segredo de Estado ( no primeiro caso a questão da PT - que tanto dinheiro deu a ganhar aos acionistas - e, no segundo a questão do atabalhoamento com que se licenciou ( sendo no entanto verdade que muitos alunos de universidades privadas se licenciam aos domingos e através de e-mails pelo que o melhor teria sido dizer logo toda a verdade ).
Simplesmente agora, com este Coelhone, as mentiras são mais que muitas e por toda a ordem de razões: de soberania mas também de mesquinhez ( a mais grave, gravíssima foi a a mentira de não ter tido conhecimento do PEC 4 que motivou a queda do governo e milhares de milhões de euros de prejuízos em juros que o país vai pagar nos próximos anos , fora o deitar fora um acordo com Merkle sobre esse PEC4 ), de inveja ( "ele só mente!"), de estupidez ( "naõ vamos desculparmo-nos com Sócrates "), de cupidez ( "o país todo já compreendeu que só abrindo a economia ao estrangeiro e facilitando em absoluto os despedimentos _ que nenhuma corporação de patrões sequer pedira !") , etc.

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