sexta-feira, 2 de setembro de 2011

GRÉCIA POR UM FIO ... e depois Nós


COMO AQUI INFORMEI HÁ CERCA DE UM MÊS MUITOS THINK TANKS APOSTAVAM  NA SAÍDA DA GRÉCIA DO EURO EMPURRADA PELO ARGUMENTO ALEMÃO DE QUE OS GREGOS JAMAIS SERIAM CAPAZES DE CUMPRIR  O ACORDO COM A TROIKA .... PELAS SUAS CONTAS ISSO IRIA OCORRER POR VOLTA DO FINAL DESTE ANO. UM THINK TANK A QUE PERTENÇO VAI MAIS LONGE E TEM APONTADO PARA A SAÍDA PORTUGUESA DO EURO TRÊS MESES DEPOIS DA SAÍDA GREGA , SE ELA OCORRER ( isto estudado através dum algorítmo que até agora não tem falhado ). É minha convicão que a seguir irão todos os outros países latinizados ( numa simplificação : os que foram romanizados durante séculos ) incluindo além da França ( já sob ataque especulativo como se pode ler nos dois posts a seguir ) a Itália, Espanha, Roménia, Bulgária , a Belgica francófona ( sem a flandres) os países da ex-Jugoslávia ( excepto Eslovénia e Croácia de influência geoestrategica alemã ) e naturalmente a Grécia e Portugal que possivelmente iriam constituir uma nova UNIÃO MONETÁRIA LATINA como a que ocorreu entre 1866 e 1908 ( Portugal nessa altura não entrou porque não passava dum protecturado da Grã-bretanha: Inglaterra, Gales, Escócia e Irlanda - a cuja moeda "indexara" a sua por o grosso do seu comércio externo ser com estes ).

O padrão de comportamento já era ontem visível com o disparo no risco de incumprimento da dívida soberana dos seis países da zona euro sob observação dos mercados financeiros: Grécia, Portugal, Irlanda, Itália, Espanha e Bélgica.
Hoje, no mercado secundário da dívida soberana, a situação de degradação do crédito revelou-se, segundo dados da Bloomberg. Até as obrigações do Tesouro (OT) português e dos títulos irlandeses inverteram a tendência, e regressaram em todas as maturidades à alta das yields (juros implícitos). Particularmente, os juros das OT e dos títulos irlandeses a 2 anos estão com uma dinâmica de crescimento significativa. Mesmo assim há um fosso entre o nível dos juros para as OT a 2 anos, que estão em 12,41%, e dos juros dos títulos irlandeses, que estão em 8,17%.
Os juros das obrigações espanholas (OE) e dos titulos italianos (BTP) estão em alta em todas as maturidades, depois de dois leilões da dívida, esta semana, considerados “decepcionantes” e com taxas de remuneração acima das verificadas, nesses dias, no mercado secundário. Os juros das OE a 10 anos subiram hoje para 5,07% e os dos BTP com a mesma maturidade para 5,20%. O efeito da intervenção do Banco Central Europeu nos mercados secundários parece estar a perder pé. Também, na Bélgica, os juros dos titulos a 10 anos subiram para 4,06%.
Juros gregos a 2 anos em nível recorde
Mas a situação mais grave é, naturalmente, a da Grécia. Os juros dos títulos gregos a 2 anos acabam de atingir o valor recorde de 46,80%.
O país foi sobressaltado com duas péssimas notícias: as políticas de austeridade conduziram a uma recessão este ano superior à prevista – 5% de quebra do produto interno bruto (PIB) grego, em vez de 4,5% – e “a dívida grega está fora de controlo”, segundo um recém-criado organismo parlamentar de monitorização do orçamento, formado por analistas independentes. A responsável do organismo bateu com a porta, depois de críticas do governo ao relatório de monitorização da situação.
A divida pública já terá atingido os €350 mil milhões (150% do PIB) e o défice orçamental o montante de €15,5 mil milhões no final do 1º semestre (93% do objectivo para todo o ano de 2011). A recessão deste ano soma-se a uma quebra acumulada de 6,5% em 2009 e 2010.
Esta manhã o governo grego e a troika decidiram suspender as reuniões de avaliação da situação e adiar o recomeço dos encontros para 14 de setembro. Segundo a analista grega Matina Stevis, os “problemas políticos” em questão, alegados pelo ministro das Finanças de Atenas, Evangelos Venizelos, deverão obrigar a “intervenção” do Eurogrupo dentro em breve.

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