segunda-feira, 8 de junho de 2009

PSICOLOGIA PARA PRINCIPIANTES

Depois do que escrevi ontem e para acabar o comentário:

Sócrates observou uma fórmula no frontão do templo de Delfos : "conhece-te a ti próprio". Pouca gente sabe mas para Sócrates o essencial não era conhecermo-nos por nos conhecermos, mas sim para agir melhor.

O nosso Sócrates não dormiu a pensar como ser melhor. Uma deixa: se me saíssem os cento e oitenta milhões de euros do euromilhões não saberia em que área investi-los no meu país. Que tal se o nosso Sócrates pegasse no estudo recente do doutor Hernani Lopes sobre o cluster marinho e o designasse estratégico?


E quanto aos 8% do Paulo das feiras? Muito bom! Tão bom em tempos ( que estão para durar ) de esquerda, que deveria reler Freud e a sua teoria da sexualidade. Sim, porque cá para mim o sexo é como Deus: o sítio secreto da expressão secreta a que se atribui tudo o que não tem explicação! E com o sexo nas feiras, sonhou.


Quanto à dª Manuela Ferreira Leite, eu soube de fonte geralmente limpa, apesar do suor da campanha, que o Paulo Rangel, depois dum banho de sais, barba feita e meio frasco de eau de toilette Aramis, todo sedutor e muito galante ciciou a " Arte de Amar" de Ovídeo, discretamente, ao ouvido da líder: "corpite florem, qui nisi corptas erit turpiter ipset cadet". O que ela, versátil em economia do latim traduziu, ruborizada:"colhe a flôr, pois se não a colheres ela murchará e cai !".



Já o nosso Trotsky Louçã teve horrorosos terrores nocturnos. Primeiro apareceu-lhe Morfeu deus dos sonhos sob a forma de D.Quixote, alto e magro, sonhador e visionário e com uma mania perigosa porque não parava de se repetir : olha lá! tu és eu ou eu sou tu?". E prosseguia como um oráculo com a forma da Maya: "Tu sabes que o KGB já não mata no México, nem devia existir, mas como o Vital Moreira falou nele, vindo daí , só pode querer dizer que agora assassinam em Portugal trotskistas". E, como se não bastasse, dizia uma coisa muito ambígua mas suspeita declarando que era Horácio que o dizia:"Carpe dien!", que ele, versado em linguas e linguagens mortas, traduzia e bem por :"desfruta o dia!".

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