quarta-feira, 31 de março de 2010

Igrejas

A tragédia da pedofilia na Igreja Católica a que paertenço vai valer, se Deus quizer, algumas reflexões que aqui farei seriamente sobre o tema. Provavelmente em plena Quaresma, como sinal!
Entretanto vou aqui lembrar, depois de histórias de Judeus, uma da "igreja" IURD:
Três "pastores" conversam sobre os problemas que têm com os morcegos nos seus teatros velhos. transformados em igrejas, e as maneiras de os afugentarem.
O primeiro diz:
-"Peguei numa espingarda e crivei-os de tiros!, mas a única coisa que consegui foi encher as paredes de buracos".
O segundo diz:
-"Eu pus veneno e desapareceram, mas depois voltaram!".
O terceiro, a sorrir,diz:
-" Eu tenho a solução. Batizei-os, fi-los membros da igreja e falei-lhes da dízima. Nunca mais voltaram!". 

Mas, como acredito que Freud tinha razão quando postulou que " a tristeza é a morte ", vou contar uma anedota que me foi contada por um abade do Douro, devidamente actualizada:
O Bispo chama um padre de aldeia e repreende-o: -"Que celebres a missa com calças de ganga em vez da sotaina...não faz mal! Que uses T-Shirts...passa! Que prendas o cabelo num rabo-de-cavalo...não comento!Que uses brinco, consigo suportar, Que tenhas tatuado o braço...engu-lo!Que uses um piercing no umbigo...fecho os olhos!. Mas esta agora é que não tolero. Não estou disposto a que, durante a Semana Santa, vás de férias e pendures um cartaz na porta da Igreja a dizer: -"Fechado por morte do Filho do Chefe!. Isso não aceito!".

Acontece que há anos que tento visitar a Igreja de Azurara para a mostrar ao meus amigos. E só lá consegui entrar uma vez!. Mas pior é a Igreja Matriz da Vila, bem como a fabulosa recuperação dos azulejos seiscentistas e das telas de finais do mesmo século da escola de Murillo que foram recuperadas e reinauguradas há um mês na Igreja da Misericórdia, igrejas que estão quase sempre fechadas! Pode dizer-se: pois, não se pode manter a porta aberta de Igrejas com tamanhas preciosidades!. É verdade. Mas então, como é que está sempre aberto e cheio de gente a divertir-se, a Casa Paroquial?.É que se esta serve para catequizar jovens e não só, mandaria o bom senso que tanta gente assim chamada a Deus aprendesse a sorrir com o voluntariado religioso e cívico da pequena trabalheira de , por turnos, manter abertos e guardados os locais de culto, quer para propiciar o descanço da alma de cristãos, quer para permitir fruir a beleza aos ateus.

E já agora Delenda China e Madeira est!

3 comentários:

  1. Em relação ao primeiro post, sobre o diálogo dos "pastores" aproveito para acrescentar, já que áreas diferentes do saber, como compreendes, têm CHA's (Comportamentos, Habilidades e Atitudes diferentes, tendo em atenção que as atitudes ficam com quem as toma) estando também eu ligada aos Profissionais dos RVCCs, com equipas fabulosas, temos tido o privilégio de conhecer PESSOAS que transpiram de vivências e ensinamentos… aprendi muitas lições de vida, uma delas partilho com os meus alunos de Mestrado sempre que é oportuno. Hoje, não resisti a contá-la para ti e para os teus 2 leitores e meio... :-)
    "Um dia, um menino dizia muitas asneiras, era muito vaidoso, achava-se senhor da verdade e do mundo... não respeitava o saber ancestral que passava de pais para filhos, das aprendizagens dos seres simples que sabiam quando deitar a semente à terra e, quando esta estava pronta para ser colhida... dizia asneira e asneiras… de tal forma que, o pai, pediu-lhe - de forma carinhosa – o seguinte: sempre que quisesse minimizar alguém e dizer uma asneira, deveria pregar um prego numa tábua.
    Assim, o menino ia pregando pregos... pregos sobre pregos….
    Um belo dia, o menino diz ao pai... Ufa! Sabes que já não digo asneiras... ;.) deixei de pregar pregos! Estou renovado, aceito a minha condição e, sou capaz de aceitar a dos outros.
    O pai, olhou-o nos olhos, pediu-lhe para ir buscar a tábua e retirasse todos os pregos que havia colocado, um a um.
    O menino, assim fez.
    Quando não havia um único prego na tábua, o pai disse-lhe, vês meu filho...agora entendeste a grandiosidade de compreenderes o outro, de o aceitar sem te elevares, sem dizeres asneiras por tudo e por nada… mas, REPARA NOS ESTRAGOS QUE FIZESTE!

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