sábado, 1 de agosto de 2009

CIÊNCIAS

Corre hoje em dia , um pouco por toda a parte e todas as áreas das ciências humanas, um robusto negócio de compra e venda de " trabalhos científicos", tipo dissertações, mestrados ou doutoramentos. A título de exemplo, um mestrado facilmente se compra por mil e quinhentos euros, mas agora, porque há uns sete anos, uma professora primária, minha doente, e de massa cinzenta algo desbotada, comprou um por dois mil e quinhentos euros.


Bom, isso está no "EXPRESSO" de hoje e podem ir lá ver.


Só estou a dizer isto porque tenho uma amiga, que me criou este blogue, de seu nome Elisete Martins Ferreira, uma joia de moça que me prometeu que até quarta feira que vem, me vai ensinar a "linkar" este computador, para assuntos ensaísticos mais sérios do que os meus dois leitores e meio ( um só me lê de vez em quando ) têm lido até agora. É que textos compridos são como árvores muito altas, não se lhes colhe os frutos - por isso a Elisete vai-me fazer um link, tipo outra página, só para os textos grandes que eu anuncio nesta e que os meus leitores, mais o meio leitor, podem copiar para as teses.
Graças Elisete, já estás na minha vida e na dos meus dois leitores e meio!
Mas não resisto a contar uma história verdadeira. Há uns bons vinte anos um docente de medicina resolveu fazer as respectivas provas de agregação para subir na carreira da Faculdade.
Infelizmente já falecido, era um bom homem embora com as célulazinhas cinzentas também levemente desbotadas. Tinha um ponto forte: adorava mulheres, por isso casou cinco vezes, e aluna que lhe aparecesse na oral e não esquecece o cruzar de pernas ( ainda a Sharon Stone era uma bar-women no Texas ), tinha um quatorze mínimo garantido. Com os rapazes que se apresentavam a exame a coisa piava mais fino, e um doze já dava comemoração.
Então, este professor escolheu fazer o seu trabalho com a seguinte tese: os homens eram mais racionais que as mulheres que eram mais afectivas; os homens tinham que ter um hemisfério esquerdo ( o da lógica ) maior que o direito ( o dos afectos ), e as mulheres exactamente ao contrário; como se supunha que a capacidade de verbalização era maior nos afectivos, as mulheres deveriam ter melhores notas que os homens nos exames orais. E, vai daí, mandou comparar as notas dos últimos dez anos das orais com alunos e com alunas que ele fizera. E ficou demonstrado: as raparigas valiam mais dois valores que os rapazes, como era sua tese!
E passou com uma bola branca a mais que as pretas no exame de agregação.


1 comentário:

  1. Olá Dr.afinal a vinda a piscina não aconteceu, será preguiça?
    Dr. hoje fui confrontado com uma Microcitose, nas minhas analises, é grave ou posso continuar na balda como até agora
    abraço do
    Luis Ferreira

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