sábado, 17 de dezembro de 2011

ESTADOS UNIDOS CORTAM CRÉDITO À EUROPA

O presidente da Reserva Federal norte-americana garantiu dia 14 de dezembro a senadores republicanos que não tenciona lançar ou participar em medidas adicionais de resgate a instituições financeiras ou países europeus.
A Reserva Federal (Fed) disse quarta-feira (14 de dezembro), à porta fechada, a senadores Republicanos no Capitólio, em Washington, que não haverá envolvimento adicional direto ou indireto na crise da dívida soberana e bancária europeia.
Segundo participantes Republicanos afirmaram, depois, junto dos media norte-americanos, Bem Bernanke, presidente da Fed, terá referido que o banco central não tenciona ir para além do que já tem em campo em relação à crise da zona euro.
A Fed reanimou as linhas de swap em dólares em maio de 2010 que têm permitido ao Banco Central Europeu fornecer liquidez em dólares ao sistema bancário da zona euro. Ainda, recentemente, mais um acordo entre seis bancos centrais do mundo tomou medidas adicionais de facilitação desse mecanismo.
Bernanke terá reafirmado a posição dos EUA de não canalizar empréstimos adicionais para o Fundo Monetário Internacional (FMI), como processo indireto de facilitar recursos para uma intervenção massiva na crise da dívida da zona euro.
Alguns analistas sublinham que a Fed poderá dispor de mais um mecanismo indireto de intervenção na crise da zona euro, através de empréstimos a sucursais de bancos norte-americanos na Europa.
A estratégia de intervenção na crise da dívida da zona euro através do FMI tem-se toldado. Não só devido às posições públicas dos EUA, Japão e Canadá, como nas próprias hesitações e guerras intestinas entre os próprios proponentes do mecanismo, o que deixa os analistas fora da Europa ainda mais espantados e céticos.
O jornal alemão Süddeutsche Zeitung adianta que a chanceler alemã Ângela Merkel e o governador do Bundesbank Jens Weidemann terão declarado que o banco central alemão só participará com €45 mil milhões na estratégia de empréstimos bilaterais ao FMI num montante até €200 mil milhões acordada na última cimeira, se um número razoável de países não membros da União Europeia participar.

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