quinta-feira, 24 de novembro de 2011

TACHOS e a sua mecânica ( ou o caso fantástico dos deolinda)

Milu, a nova administradora do Turismo de Portugal, explana a sua visão [5]



Estávamos a 30 de Janeiro. Reeleito Cavaco, os estarolas da São Caetano intensificaram os preparativos para o assalto a São Bento. Os valetes da equipa do terrível Ângelo nas redacções dos jornais lançaram uma vasta campanha de agit-prop. A Milu, com as limitações que se notam à vista desarmada, lá passou ao papel as instruções: importemos, sem pautas aduaneiras, a “rua árabe”. É o que escreve a ex-jornalista da secção laranja do DN em Do Coliseu ao Cairo:
    ‘Naquela sala do Coliseu de Lisboa, a vocalista dos Deolinda, do alto dos seus 33 anos, anunciou que a última canção era nova e que era "dura" de ouvir. Chama-se "Que parva que eu sou" e diz assim: "Sou da geração sem remuneração e não me incomoda esta condição. Que parva que eu sou! Porque isto está mal e vai continuar, já é uma sorte eu poder estagiar. Que parva que eu sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar..." Que parvos que somos nós se não soubermos juntar-nos à revolta!’
Os trabalhadores do Turismo de Portugal já sabem o que devem cantarolar quando forem a despacho (?) com a nova administradora deste instituto público.

Sem comentários:

Enviar um comentário