quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

ADESTE FIDELIS

Hoje, véspera de Natal, vamos ouvir um pouco por todo o Mundo o hino natalício Adeste Fidelis.
Aconselho todos os que não reconheçam esta música, a clicarem o seu nome, e a ouvirem  no Google as interpretações que dela fizeram josé Carreras, Pavaroti, André Boceli, ou...Ennya!
Porque, seria bom que da mesma forma que neste ano em que estamos a assistir à substituição da pacoviçe dos enfeites do Natal  pelo presépio e pelo estandarte do Menino Jesus - verdadeiros símbolos do que se festeja e da cosmovisão cristã -, também substituíssemos o jinglesbelessssssssss anglo-saxónicos consumistas, pelo Adeste Fidelis que é música clásica, sacra, e escrita em 1647 pelo maior português de sempre: o Rei D. João IV de Bragança, o Restaurador da nossa independência.
D. João foi um rei com um sentido estratégico incomum, aproveitando a guerra dos trinta anos para reganhar forças para um Portugal independente; mas foi também um enorme vulto da cultura nacional, construindo, em Vila Viçosa,  uma  das maiores bibliotecas do mundo e uma escola de música que exportou compositores para toda a Europa.
A sua filha Catarina casou com Carlos II de Inglaterra, aí introduzindo o chá das cinco.

Pois ingleses, franceses alemães e espanhois fazem questão de se apropriar do Adeste....sendo que ele é uma peça que os portugueses esqueceram  e que é... portuguesa.

Ah!..., o brio de se ser português!

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