Como Mota Amaral se zangou com Cavaco e depois bateu com a porta
por Ana Sá Lopes, Publicado em 22 de Julho de 2011 | Actualizado há 17 horas
João Bosco Mota Amaral foi na quarta-feira passada substituído por Manuela Ferreira Leite no cargo de chanceler das Ordens Nacionais, três meses depois de ter tomado posse do cargo, em conflito com o Presidente da República. Ao que o i apurou, Cavaco Silva rejeitou a proposta de Conselho das Ordens que Mota Amaral lhe apresentou, depois de o chanceler já ter feitos convites e estes terem sido aceites. A lei determina que é o chanceler que escolhe os conselheiros. Face ao veto de Cavaco aos nomes escolhidos, Mota Amaral não esteve com meias medidas e bateu com a porta.
Ao i, Mota Amaral não quis explicar as razões da sua saída e limitou-se a reagir com a expressão da moda: "Saio por razões pessoais e políticas." A história começa com a renomeação do ex-presidente do Governo Regional dos Açores para chanceler das Ordens, um cargo de nomeação do Presidente da República. Desde o primeiro mandato de Cavaco Silva em Belém, Mota Amaral ocupava este cargo. Com a reeleição de Cavaco, o antigo presidente do parlamento é renomeado. O Diário da República de 18 de Abril tem um decreto do Presidente onde se lê que "são nomeados chanceleres das antigas ordens militares, das ordens nacionais e das ordens de mérito civil, respectivamente, o general Vasco Joaquim Rocha Vieira, o Dr. João Bosco Mota Amaral e o embaixador António de Oliveira Pinto da França". Na quarta-feira dia 20 de Julho, o Diário da República dava conta da súbita exoneração "a seu pedido" de João Bosco Mota Amaral e da nomeação imediata de Manuela Ferreira Leite, ex-líder do PSD e amiga pessoal de Cavaco Silva, para chanceler das ordens nacionais.
Cavaco Silva assinou os dois decretos - o da exoneração de Mota Amaral e o da nomeação de Ferreira Leite - em simultâneo, na segunda-feira. Ferreira Leite tomou posse na quarta-feira, no mesmo dia em que a sua nomeação foi publicada em Diário da República. O Conselho das Ordens de que Ferreira Leite é chanceler foi expurgado de nomes desagradáveis ao Presidente. Deles fazem parte Veiga Simão, o ex-ministro das Finanças Jacinto Nunes, a ex-secretária de Estado do PSD Isabel Mota, a professora universitária Maria Alzira Seixo, o antigo presidente da Fundação de Serralves António Gomes de Pinho, a investigadora Elvira Fortunato, o general Garcia dos Santos e o professor universitário João Bonifácio Serra.
Ao i, Mota Amaral não quis explicar as razões da sua saída e limitou-se a reagir com a expressão da moda: "Saio por razões pessoais e políticas." A história começa com a renomeação do ex-presidente do Governo Regional dos Açores para chanceler das Ordens, um cargo de nomeação do Presidente da República. Desde o primeiro mandato de Cavaco Silva em Belém, Mota Amaral ocupava este cargo. Com a reeleição de Cavaco, o antigo presidente do parlamento é renomeado. O Diário da República de 18 de Abril tem um decreto do Presidente onde se lê que "são nomeados chanceleres das antigas ordens militares, das ordens nacionais e das ordens de mérito civil, respectivamente, o general Vasco Joaquim Rocha Vieira, o Dr. João Bosco Mota Amaral e o embaixador António de Oliveira Pinto da França". Na quarta-feira dia 20 de Julho, o Diário da República dava conta da súbita exoneração "a seu pedido" de João Bosco Mota Amaral e da nomeação imediata de Manuela Ferreira Leite, ex-líder do PSD e amiga pessoal de Cavaco Silva, para chanceler das ordens nacionais.
Cavaco Silva assinou os dois decretos - o da exoneração de Mota Amaral e o da nomeação de Ferreira Leite - em simultâneo, na segunda-feira. Ferreira Leite tomou posse na quarta-feira, no mesmo dia em que a sua nomeação foi publicada em Diário da República. O Conselho das Ordens de que Ferreira Leite é chanceler foi expurgado de nomes desagradáveis ao Presidente. Deles fazem parte Veiga Simão, o ex-ministro das Finanças Jacinto Nunes, a ex-secretária de Estado do PSD Isabel Mota, a professora universitária Maria Alzira Seixo, o antigo presidente da Fundação de Serralves António Gomes de Pinho, a investigadora Elvira Fortunato, o general Garcia dos Santos e o professor universitário João Bonifácio Serra.
Três meses depois de ter tomado posse como chanceler das Ordens, o ex-presidente da Assembleia demitiu-se
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