As agências de rating são as mesmas de há seis meses e não houve nenhum tsunami na Europa. Como e porque é que as taxas de juro da dívida pública portuguesa começaram a subir a um ritmo verdadeiramente alucinante?
Para a história fica o dia 23 de Março como o da precipitação da crise política, em que para mudar de Governo alguns não hesitaram a pôr por terra a estratégia validada pela União Europeia para os problemas da dívida pública portuguesa. Mais cedo do que tarde, percebe-se o custo dessa irresponsabilidade: os portugueses vão ter que suportar medidas muito mais dolorosas e o país (apesar da maioria de direita…) está numa crise profundíssima e sem credibilidade internacional. Bom era que tudo isto não passasse de um murro no estômago.
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