6 de julho vai ficar marcado por dois factos nos mercados da dívida soberana: Portugal ascendeu, de manhã, ao 2º lugar no “clube” dos 10 países de maior risco de incumprimento (default) e a Irlanda subiu, à noite, para a 3ª posição. O pódio do “clube” ficou no trio Grécia, Portugal e Irlanda. Num mesmo dia, quer Portugal quer a Irlanda “ultrapassaram” a Venezuela, que na terça-feira ainda guardava o 2º lugar.
Em virtude do disparo de hoje (quarta-feira) no risco, Portugal subiu para a 2ª posição no ranking dos 10 países com maior probabilidade de entrar em incumprimento da dívida num horizonte de 5 anos. O risco de default abriu em 51,43% e acabou por fechar em 55,45%. Um aumento colossal de 4 pontos percentuais! Portugal foi mesmo o país que mais aumentou hoje nas oito dezenas que a CMA DataVision monitoriza.
O movimento no custo dos credit default swaps (cds, seguros financeiros contra o risco de default) ligados à dívida soberana portuguesa aumentou 100 pontos base num só dia, tendo aberto com 880,65 pontos base e fechando em 980,97 pontos base, com base em dados da CMA DataVision.
O movimento de alta do risco de default foi sincronizado em todos os seis países sob observação dos mercados – Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Itália e Bélgica, ainda que em patamares distintos. Estes seis países estiveram entre os 8 que mais subiram hoje à escala mundial.
Juros a 3 anos de OT fecham em 18,33%
Reflexo desta situação de degradação das condições de crédito, as yields (juros implícitos) das obrigações do Tesouro (OT) portuguesas em todas as maturidades continuaram a sua escalada com variações diárias que foram superiores a 30% no casos das OT a 3 anos e de 26% nas OT a 2 anos.
Os juros das OT a 3 anos fecharam em 18,59%, os das OT a 2 anos em 16,74%, os das OT a 5 anos em 16,03%, e os das OT a 10 anos ascenderam aos 13,06%, segundo dados da Bloomberg.
A variação diária foi impressionante. Nas OT a 2 anos, os juros abriram em 14,36% e fecharam em 16,74%, mais de 2 pontos percentuais acima. Nas OT a 3 anos, os juros abriram em 15,34% e fecharam em 18,33%, quase 3 pontos percentuais de subida. Nas OT a 5 anos, os juros abriram em 13,84% e fecharam em 16,03%, mais de 2 pontos percentuais de aumento. Finalmente, nas OT a 10 anos, os juros subiram de 11,57% para 13,06%.
Irlanda no pódio
À noite, a Irlanda acabou por fechar em 51,76% de risco de default e viu o custo dos cds ligados à sua dívida atingirem 891,71 pontos base. Os juros dos títulos irlandeses a 2 anos subiram para 15,31% e os relativos aos títulos a 10 anos para 12,43%.
A Grécia está a aproximar-se, de novo, do nível de alarme vermelho em que estava a Argentina em meados de 2001. O custo dos cds para a dívida grega subiram para 2367,69 pontos base e o risco está acima de 84%.
A Espanha, que subiu para o 8º lugar, depois de ontem ter regressado ao “clube” (diretamente para a 9ª posição), está de novo com um custo dos cds ligados à sua dívida acima de 300 pontos base e atingiu um risco de quase 24%.
O movimento altista integra, ainda, a Itália que ultrapassou a barreira de 18% de risco de default (com mais de 220 pontos base de custo dos cds) e a Bélgica que se aproxima de 14%.
Em virtude do disparo de hoje (quarta-feira) no risco, Portugal subiu para a 2ª posição no ranking dos 10 países com maior probabilidade de entrar em incumprimento da dívida num horizonte de 5 anos. O risco de default abriu em 51,43% e acabou por fechar em 55,45%. Um aumento colossal de 4 pontos percentuais! Portugal foi mesmo o país que mais aumentou hoje nas oito dezenas que a CMA DataVision monitoriza.
O movimento no custo dos credit default swaps (cds, seguros financeiros contra o risco de default) ligados à dívida soberana portuguesa aumentou 100 pontos base num só dia, tendo aberto com 880,65 pontos base e fechando em 980,97 pontos base, com base em dados da CMA DataVision.
O movimento de alta do risco de default foi sincronizado em todos os seis países sob observação dos mercados – Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Itália e Bélgica, ainda que em patamares distintos. Estes seis países estiveram entre os 8 que mais subiram hoje à escala mundial.
Juros a 3 anos de OT fecham em 18,33%
Reflexo desta situação de degradação das condições de crédito, as yields (juros implícitos) das obrigações do Tesouro (OT) portuguesas em todas as maturidades continuaram a sua escalada com variações diárias que foram superiores a 30% no casos das OT a 3 anos e de 26% nas OT a 2 anos.
Os juros das OT a 3 anos fecharam em 18,59%, os das OT a 2 anos em 16,74%, os das OT a 5 anos em 16,03%, e os das OT a 10 anos ascenderam aos 13,06%, segundo dados da Bloomberg.
A variação diária foi impressionante. Nas OT a 2 anos, os juros abriram em 14,36% e fecharam em 16,74%, mais de 2 pontos percentuais acima. Nas OT a 3 anos, os juros abriram em 15,34% e fecharam em 18,33%, quase 3 pontos percentuais de subida. Nas OT a 5 anos, os juros abriram em 13,84% e fecharam em 16,03%, mais de 2 pontos percentuais de aumento. Finalmente, nas OT a 10 anos, os juros subiram de 11,57% para 13,06%.
Irlanda no pódio
À noite, a Irlanda acabou por fechar em 51,76% de risco de default e viu o custo dos cds ligados à sua dívida atingirem 891,71 pontos base. Os juros dos títulos irlandeses a 2 anos subiram para 15,31% e os relativos aos títulos a 10 anos para 12,43%.
A Grécia está a aproximar-se, de novo, do nível de alarme vermelho em que estava a Argentina em meados de 2001. O custo dos cds para a dívida grega subiram para 2367,69 pontos base e o risco está acima de 84%.
A Espanha, que subiu para o 8º lugar, depois de ontem ter regressado ao “clube” (diretamente para a 9ª posição), está de novo com um custo dos cds ligados à sua dívida acima de 300 pontos base e atingiu um risco de quase 24%.
O movimento altista integra, ainda, a Itália que ultrapassou a barreira de 18% de risco de default (com mais de 220 pontos base de custo dos cds) e a Bélgica que se aproxima de 14%.
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