Morreu o homem, viva o escritor.
Não me interessam os jogos pouco florentinos sobre o homem politicus que fez saneamentos políticos e também, foi por isso, bestamente atacado na única dimensão em que devia ser elevado: a da estética na língua portuguesa.
Saramago não foi um escrevinhador sem vírgulas. Foi um grande escritor e o único Prémio Nobel Português dos últimos cinquenta anos.
Se respondeu com amargura de criança birrenta à indigna posição dum Governo que não distinguia a essência do acessório, isso não ajuda a fazer dele um grande homem mas não lhe retira uma onça de autoridade criativa lusitana. Viva José Saramago sempre!
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