As autoridades norte-coreanas confirmaram testes bem-sucedidos com uma bomba de hidrogénio.
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TSF
Os testes aconteceram pelas 10:00 horas locais (1:30, na hora portuguesa). As primeiras informações surgiram sob a forma de um sismo de grau 5.1, na escala de Richter, com epicentro em Punggye-ri, no norte do país, a menos de 100 km da fronteira com a China e a cerca de 200 km de Vladivostok, no extremo leste da Rússia.
A televisão pública norte-coreana anunciou pouco depois que o teste "funcionou perfeitamente" e alegou autodefesa em relação aos Estados Unidos, "que têm várias e enormes armas nucleares". Nesta declaração, é ainda dito que a Coreia do Norte não vai desistir de um programa nuclear "enquanto os Estados Unidos mantiverem a sua atitude de agressão".
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A televisão mostrou ainda Kim Jong-un há três dias a assinar a autorização para os testes e estão a ser divulgadas imagens do próprio documento.
Já no início de dezembro, o líder da Coreia do Norte tinha confirmado que o país possuía a bomba de hidrogénio. Num despacho da agência de notícias KCNA, citado pelas agências internacionais, Kim Jong-un dizia que o país "se converteu num poderoso estado possuidor de armas nucleares capazes de detonar de forma autossuficiente uma bomba atómica e também uma bomba H para defender eficazmente a soberania e dignidade da nação".
Este é já o quarto teste nuclear feito pelo país desde as sanções das Nações Unidas à Coreia do Norte. As reações da comunidade internacional sucedem-se. Japão, China, Estados Unidos, Rússia ou França são alguns dos países que têm condenado a ação norte-coreana.
Esta bomba de hidrogénio é um mecanismo de dupla explosão, através da fissão de um átomo que leva a uma reação secundária de fusão atómica. Até agora, a Bomba H norte-coreana era apenas um rumor, alimentado pelas autoridades do país, que desde 2013 tinha anunciado o desenvolvimento desta tecnologia.
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