Atacar o problema da sustentabilidade orçamental dos Estados Unidos não é incompatível com o objetivo de garantir que a retoma do crescimento económico prossiga.
Os decisores em assuntos orçamentais devem evitar “dificultar desnecessariamente a retoma económica em curso”, disse quinta-feira Ben Bernanke, o presidente da Reserva Federal (o banco central norte-americano) perante a Comissão de análise do orçamento da Câmara de Representantes dos Estados Unidos. “Felizmente os dois objetivos de alcançar uma sustentabilidade orçamental no longo prazo e de evitar ventos contrários adicionais no plano orçamental que prejudiquem a retoma económica em curso são totalmente compatíveis – aliás, reforçam-se mutuamente”, sublinhou.
Particularmente perturbado
Nesta intervenção perante os congressistas em Washington DC, o presidente do banco central manifestou-se preocupado com dois problemas críticos da economia americana – o disparo no desemprego de longa duração (que já domina 40% dos desempregados), um número que o deixou “particularmente perturbado”, e o trilho orçamental insustentável.
Bernanke referiu que o sector empresarial está a exportar e a produção industrial está a crescer, mas esse ponto forte da retoma americana em curso não se traduz no emprego.
Possibilidade de uma crise orçamental súbita
Por outro lado, a “dinâmica [do défice] é claramente insustentável”, frisou o homem forte da Reserva Federal. O défice público será de mais de 4% do PIB no ano fiscal de 2017, disse aos congressistas, mesmo partindo do princípio que a economia estará, então, próxima do pleno emprego.
Nesta dinâmica pesa sobremaneira o envelhecimento da população norte-americana e o disparo dos custos da saúde. A forma de tapar este buraco tem sido o recurso ao endividamento externo com implicações previsíveis: “uma parte substancial do nosso rendimento futuro terá de ser devotado ao pagamento de juros aos detentores estrangeiros de dívida federal”.
Bernanke não colocou de lado inclusive “a possibilidade crescente de uma crise orçamental súbita”, se a trajetória se mantiver. Colocar a política orçamental num caminho sustentável “é uma prioridade de topo”, avisou.
Os decisores em assuntos orçamentais devem evitar “dificultar desnecessariamente a retoma económica em curso”, disse quinta-feira Ben Bernanke, o presidente da Reserva Federal (o banco central norte-americano) perante a Comissão de análise do orçamento da Câmara de Representantes dos Estados Unidos. “Felizmente os dois objetivos de alcançar uma sustentabilidade orçamental no longo prazo e de evitar ventos contrários adicionais no plano orçamental que prejudiquem a retoma económica em curso são totalmente compatíveis – aliás, reforçam-se mutuamente”, sublinhou.
Particularmente perturbado
Nesta intervenção perante os congressistas em Washington DC, o presidente do banco central manifestou-se preocupado com dois problemas críticos da economia americana – o disparo no desemprego de longa duração (que já domina 40% dos desempregados), um número que o deixou “particularmente perturbado”, e o trilho orçamental insustentável.
Bernanke referiu que o sector empresarial está a exportar e a produção industrial está a crescer, mas esse ponto forte da retoma americana em curso não se traduz no emprego.
Possibilidade de uma crise orçamental súbita
Por outro lado, a “dinâmica [do défice] é claramente insustentável”, frisou o homem forte da Reserva Federal. O défice público será de mais de 4% do PIB no ano fiscal de 2017, disse aos congressistas, mesmo partindo do princípio que a economia estará, então, próxima do pleno emprego.
Nesta dinâmica pesa sobremaneira o envelhecimento da população norte-americana e o disparo dos custos da saúde. A forma de tapar este buraco tem sido o recurso ao endividamento externo com implicações previsíveis: “uma parte substancial do nosso rendimento futuro terá de ser devotado ao pagamento de juros aos detentores estrangeiros de dívida federal”.
Bernanke não colocou de lado inclusive “a possibilidade crescente de uma crise orçamental súbita”, se a trajetória se mantiver. Colocar a política orçamental num caminho sustentável “é uma prioridade de topo”, avisou.
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