Cameron e Sarkozy, os generais da UE
Com um David Cameron “que deu uma volta de 180 graus em direção ao intervencionismo” e um Nicolas Sarkozy, que passou “do zero ao infinito” em apenas alguns dias, a UE ficou com um “eixo franco-britânico [que] aspira a liderar a segurança europeia”, escreve
José Ignacio Torreblanca, em El País. Os outros europeus, sobretudo a Alemanha, a Espanha e a Itália, opondo-se a uma intervenção na Líbia, estão neste momento perante “um imbróglio”, diz o diário madrileno: “respeitar os compromissos [uma intervenção, depois do voto da ONU] ou deixar as eventuais operações militares nas mãos desse míni diretório franco-britânico”. Uma vitória do ditador líbio seria difícil de suportar para a UE, adverte ainda
El País. “A humilhação seria tripla”, por causa “da sua passividade inicial, pelas divisões que demonstrou” e “porque, a partir daí, teria de viver com a constante chantagem energética a que Kadhafi a submeteria”.
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