As yields (juros) para as obrigações francesas (OAT) caíram a pique, segundo dados da Bloomberg. Depois de terem aberto a subir mais de 5% nos prazos a 2 e a 3 anos, assistiu-se, durante a manhã, a uma quebra de mais de 10% nos juros destes dois prazos. Tendo aberto em 0,64%, os juros das OAT a 2 anos caíram para 0,53% agora ao final da manhã. No caso dos juros a 3 anos a quebra foi de 0,75% para 0,63%. Os juros a 5 anos desceram de 1,64% para 1,55% e os juros a 10 anos de 2,87% para 2,79%. A reunião entre o novo presidente François Hollande e a chanceler alemã Ângela Merkel marcará certamente o comportamento nos próximos dias dos juros das OAT no mercado secundário. Merkel terá dito que receberá Hollande “de braços abertos”.
A pressão aliviou, também, em relação aos títulos italianos (BTP). Os juros dos BTP a 2, a 3 e a 5 anos estão em queda. Apenas os juros dos BTP a 10 anos se mantém a subir ao final da manhã.
Acompanhando esta reviravolta, as bolsas de Madrid, Roma e Paris estão em terreno positivo. Também o índice PSI 20, da bolsa de Lisboa, está a subir ligeiramente. A bolsa de Atenas afundou com o índice a cair mais de 7% durante a manhã.
Risco português a liderar subidas
Mantêm-se a subir os juros das obrigações do Tesouro (OT) português, das obrigações espanholas e dos títulos irlandeses em todas as maturidades. Nestes “periféricos”, a maior pressão está a sentir-se sobre os juros das OT a 3 e a 5 anos.
A pressão no horizonte a cinco anos das OT, está a provocar a subida da probabilidade de incumprimento da dívida portuguesa. O risco de bancarrota subiu para 60,01% e Portugal é hoje o país com maior aumento deste indicador no conjunto dos 80 países monitorizados pela CMA DataVision.
Os juros das obrigações gregas a 10 anos que servem de benchmark depois da reestruturação da dívida estão a disparar. Abriram em 21,09% e já estão em 22,89% face à perspetiva de “ingovernabilidade” na Grécia, depois da derrota dos dois partidos do “arco do poder” apoiantes (ainda que exigindo renegociação) do Memorando de Entendimento sobre o segundo resgate.
Os juros dos Bunds, títulos alemães, a 10 anos continuam abaixo do mínimo observado a 2 de maio. O prémio de risco da dívida portuguesa subiu para 9,61 pontos percentuais, fruto da subida dos juros das OT a 10 anos e da descida dos juros dos Bunds no mesmo prazo. O prémio de risco com maior subida é, por ora, o relativo à dívida espanhola, que subiu para 4,20 pontos percentuais. O sinal de alarme é disparado quando o prémio de risco chega ao patamar dos 5 pontos percentuais.
A pressão aliviou, também, em relação aos títulos italianos (BTP). Os juros dos BTP a 2, a 3 e a 5 anos estão em queda. Apenas os juros dos BTP a 10 anos se mantém a subir ao final da manhã.
Acompanhando esta reviravolta, as bolsas de Madrid, Roma e Paris estão em terreno positivo. Também o índice PSI 20, da bolsa de Lisboa, está a subir ligeiramente. A bolsa de Atenas afundou com o índice a cair mais de 7% durante a manhã.
Risco português a liderar subidas
Mantêm-se a subir os juros das obrigações do Tesouro (OT) português, das obrigações espanholas e dos títulos irlandeses em todas as maturidades. Nestes “periféricos”, a maior pressão está a sentir-se sobre os juros das OT a 3 e a 5 anos.
A pressão no horizonte a cinco anos das OT, está a provocar a subida da probabilidade de incumprimento da dívida portuguesa. O risco de bancarrota subiu para 60,01% e Portugal é hoje o país com maior aumento deste indicador no conjunto dos 80 países monitorizados pela CMA DataVision.
Os juros das obrigações gregas a 10 anos que servem de benchmark depois da reestruturação da dívida estão a disparar. Abriram em 21,09% e já estão em 22,89% face à perspetiva de “ingovernabilidade” na Grécia, depois da derrota dos dois partidos do “arco do poder” apoiantes (ainda que exigindo renegociação) do Memorando de Entendimento sobre o segundo resgate.
Os juros dos Bunds, títulos alemães, a 10 anos continuam abaixo do mínimo observado a 2 de maio. O prémio de risco da dívida portuguesa subiu para 9,61 pontos percentuais, fruto da subida dos juros das OT a 10 anos e da descida dos juros dos Bunds no mesmo prazo. O prémio de risco com maior subida é, por ora, o relativo à dívida espanhola, que subiu para 4,20 pontos percentuais. O sinal de alarme é disparado quando o prémio de risco chega ao patamar dos 5 pontos percentuais.
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