Os dados revelados pelo INE sobre as Contas Nacionais relativas ao 3.º trimestre põem definitivamente por terra as teses do Governo sobre o suposto desvio colossal.
Não consta qualquer derrapagem na despesa e em lado algum há indícios da despesa com o pessoal ou dos consumos intermédios estarem acima do previsto. Antes pelo contrário, o INE confirma que a despesa com remunerações das administrações públicas cai 6,9% nos primeiros 9 meses do ano e o consumo final cai 9% nesse mesmo período.
O défice acumulado no final do 3º trimestre era de 8.635 M€, o que corresponde a 6,8% do PIB. Não se compreendem assim as afirmações dos responsáveis políticos de que o défice de 2011 seria superior a 8% sem medidas extraordinárias (cf. Passos Coelho a 13 de Dezembro e Vítor Gaspar a 20 de Dezembro), porque tal implicaria que as contas públicas estariam aí sim completamente descontroladas neste 4º trimestre.
Ainda assim, há que ter em conta que o défice dos três primeiros trimestre foi muito afectado por efeitos — esses, sim — absolutamente extraordinários, como o do buraco da Madeira. O único contributo do actual Governo para a execução orçamental dos primeiros nove meses foi a criação de uma narrativa que, contrariando a promessa realizada por Passos Coelho, tentou imputar ao Governo anterior o pretexto para algumas medidas. Quanto à prometida redução de despesa, como é sabido, o Governo não teve coragem de pôr em prática nada nos primeiros meses do seu mandato
ASSIM VOLTO AO MESMO : MADEIRA DELENDA EST!.
Não consta qualquer derrapagem na despesa e em lado algum há indícios da despesa com o pessoal ou dos consumos intermédios estarem acima do previsto. Antes pelo contrário, o INE confirma que a despesa com remunerações das administrações públicas cai 6,9% nos primeiros 9 meses do ano e o consumo final cai 9% nesse mesmo período.
O défice acumulado no final do 3º trimestre era de 8.635 M€, o que corresponde a 6,8% do PIB. Não se compreendem assim as afirmações dos responsáveis políticos de que o défice de 2011 seria superior a 8% sem medidas extraordinárias (cf. Passos Coelho a 13 de Dezembro e Vítor Gaspar a 20 de Dezembro), porque tal implicaria que as contas públicas estariam aí sim completamente descontroladas neste 4º trimestre.
Ainda assim, há que ter em conta que o défice dos três primeiros trimestre foi muito afectado por efeitos — esses, sim — absolutamente extraordinários, como o do buraco da Madeira. O único contributo do actual Governo para a execução orçamental dos primeiros nove meses foi a criação de uma narrativa que, contrariando a promessa realizada por Passos Coelho, tentou imputar ao Governo anterior o pretexto para algumas medidas. Quanto à prometida redução de despesa, como é sabido, o Governo não teve coragem de pôr em prática nada nos primeiros meses do seu mandato
ASSIM VOLTO AO MESMO : MADEIRA DELENDA EST!.
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