Faz 50 anos, meio século que começamos a perder o império em ANGOLA.
Infelizmente para Angola. Para Portugal também. Para o mundo lusíada mais que para os anteriores.
Angola foi o prenúncio da perda da Índia portuguesa ( um anos depois desta data ) e dos demais territórios ultramarinos.
Nunca o nosso primeiro-ministro Oliveira Salazar foi capaz de prever que seríamos abandonados à noossa sorte pelos aliados. Desde logo porque Salazar acreditava que a terceira guerra mundial vinha ai , e que , nessa altura, o Ocidente compreenderia o interesse de estarem aqueles trritórios em nossa posse.
Enganou-se. A guerra não veio ( ainda) , e ninguém pôde aperceber-se, concretamente, que o pensamento salazarista está certo.
Todavia, a existência da globalização, que veio para ficar, vai geopoliticamente impôr a confrontação de blocos culturais ,mais do que nações - por maior que elas sejam.
Daí que a nossa integração na Europa , sendo - em determinada altura da década de oitenta a única possibilidade de sobrevivência da Pátria Portuguesa- mostrou simplesmente que a sinergia dos amplos espaços económicos era uma necessidade.
Mas. E , se tivessemos construído uma federação ( com o Brasil ) da língua portuguesa com capital em Luanda como queria o Marechal Spínola ?
Bom, nesse caso não estaríamos a passar as "passas do Algarve" que passamos hoje.
É assim que se vê que , politicamente, quando se perde, pode mostrar-se o caminho conveniente. Pode haver quem não queira alinhar, pode até haver quem não queira participar numa comunhão de sinergias que - por si mesma _- abanaria a geopolítica mundial. Mas , fazendo-o, cultivaria os valores mais altos expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Nem mais, nem menos.
Como a História é pendular, e estamos em vésperas dum rearranjo político universal através duma inevitável guerra , que bom que era que a lusitanidade se pusesse de fora dos interesses alheios e tratasse dos seus.
Não sou ingénuo para achar que isto é simples. Sou pragmático: no dia em que a cleptocracia angolana e moçambicana percebererem que investem melhor na Galp , na PT ou na Cimpor, estando dentro dum Estado federal; no dia em que o Brasil perceber que controla melhor o câmbio da sua moeda e decide as suas projecções estratégicas dentro dum estado federal multi-continental -com apoios na ilharga chinesa ( macau e Timor ) - então tudo será mais simples.
A História não pára !
Infelizmente para Angola. Para Portugal também. Para o mundo lusíada mais que para os anteriores.
Angola foi o prenúncio da perda da Índia portuguesa ( um anos depois desta data ) e dos demais territórios ultramarinos.
Nunca o nosso primeiro-ministro Oliveira Salazar foi capaz de prever que seríamos abandonados à noossa sorte pelos aliados. Desde logo porque Salazar acreditava que a terceira guerra mundial vinha ai , e que , nessa altura, o Ocidente compreenderia o interesse de estarem aqueles trritórios em nossa posse.
Enganou-se. A guerra não veio ( ainda) , e ninguém pôde aperceber-se, concretamente, que o pensamento salazarista está certo.
Todavia, a existência da globalização, que veio para ficar, vai geopoliticamente impôr a confrontação de blocos culturais ,mais do que nações - por maior que elas sejam.
Daí que a nossa integração na Europa , sendo - em determinada altura da década de oitenta a única possibilidade de sobrevivência da Pátria Portuguesa- mostrou simplesmente que a sinergia dos amplos espaços económicos era uma necessidade.
Mas. E , se tivessemos construído uma federação ( com o Brasil ) da língua portuguesa com capital em Luanda como queria o Marechal Spínola ?
Bom, nesse caso não estaríamos a passar as "passas do Algarve" que passamos hoje.
É assim que se vê que , politicamente, quando se perde, pode mostrar-se o caminho conveniente. Pode haver quem não queira alinhar, pode até haver quem não queira participar numa comunhão de sinergias que - por si mesma _- abanaria a geopolítica mundial. Mas , fazendo-o, cultivaria os valores mais altos expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Nem mais, nem menos.
Como a História é pendular, e estamos em vésperas dum rearranjo político universal através duma inevitável guerra , que bom que era que a lusitanidade se pusesse de fora dos interesses alheios e tratasse dos seus.
Não sou ingénuo para achar que isto é simples. Sou pragmático: no dia em que a cleptocracia angolana e moçambicana percebererem que investem melhor na Galp , na PT ou na Cimpor, estando dentro dum Estado federal; no dia em que o Brasil perceber que controla melhor o câmbio da sua moeda e decide as suas projecções estratégicas dentro dum estado federal multi-continental -com apoios na ilharga chinesa ( macau e Timor ) - então tudo será mais simples.
A História não pára !
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