A ...... MODA... e o.... TÉDIO !
1. Há poucas coisas tão pequenininhas - PARVAS - como a MODA.
2- Andar na moda não dá trabalho nem aciona neurónios. Muito pelo contrário : convida e empurra a gente para
a esconsa cave das inações que não nos tiram do sítio mas nos mantêm no mesmo - com a ilusão do movimento : como quando em meninos andáva-mos
em cima do cavalinho nos carrosseis nas feiras populares ( circular sem sair verdadeiamente do sítio!).
3- Isto é assim na vida comum, como na incomum e superior vida da Política ou da Coisa do Intelecto.
4- Na vida comum procuramos revistas de papel colorido para entender the business as usual ( e o copiar acriticamente );
mas também nas roupas de licra quando o corpo é defeituoso , ou nos sapatos apertados quando os joanetes gritam
ingenuamente por socorro, ou a coluna se curva às dores dos saltos altos...., sempre o rebanho do gado carpido
que se deixa ir mas recusa decidir para onde ir.
5- Mas na vida social a coisa fia mais fino. O que vemos continua a ser o rebanho arrebanhado agora por uma ideologia:
Já foi há 40 anos a marxista, que construiu o seu palanque na ditadura intelectual da esquerda ; mas agora vêmo-la
na direita alçada ao púlpito da oratória da liberdade dos mercados, do direito ao consumo quando convém ou ao dever da austeridade quando
também convém, ao terror ao medo, à abjecção da natureza natural das desigualdades mais servis, ao relativismo moral,
ao construtivismo da ambição recolectora nas finanças minhas em detrimento do caçador público esforçado.
6- Perguntando-me porquê este arrebanhamento , encontro sempre o tédio. Como meio e como fim. E como doença
terminal. De facto, há dois caminhos seguros para o tédio: o primeiro é a sociedade ordenada e feminilizada como
aquela sociedade feita de rotinas em que o hábito é inimigo da atenção ( atenção !, porque a atenção sempre foi o núcleo
duro da vigilidade alegre e exaltada , mas a sua falta sempre foi o núcleo duro da melanlolia entediada ), as rotinas por sua vez
feita de normas acríticas, e estas gerando por si a monotonia da ordem , ou seja a epiderme do tédio.
Mas há outro caminho para o tédio que é o fálico da MONOTONIA DA DESORDEM. Exploremos este.
7- A monotonia da desordem, ou falta de ordem ou anomia, é o timbre e o tom da vida hodierna . Impregna tudo!
8- Como dizia Michelet , o grande intelectual françês, a vida actual acelerou. Ele chama-lhe uma aceleração histórica
que deixa tudo para trás por se tratar de uma aceleração nunca vista , de tipo geométrico e não aritmético, ou seja de crescimento
exponencial .
9- Realmente, à nossa volta está tudo a mudar a uma velocidade que nos põe zonzos, não nos deixa pensar e ainda
por cima nos dá a ideia - como nos cavalinhos que montamos nos carrocéis das feiras - nos dá a sensação
de que estamos a andar. Mas não estamos! Na moda do vestuário , andar, seria poder escolher o que nos fica melhor
e nos protege melhor em vez de nos imporem cabermos dentro dela ... a qualquer preço, digo bem.... " a qualquer preço!";
Na moda das ideis políticas, também chamadas ideologias , informam-nos os imbecis do saber, que as ideologias matam
e por isso vão ibernar definitivamente, restando o PRAGMATISMO - que é assim a modos de ir com o rebanho sem
perguntar nada , muito menos ao cabeça do rebanho por que há-de o rebanho seguir aquele percurso , e muito
menos questionar se temos de prtencer ao rebanho ; mas é na POLÍTICA que como é sabido é a gestão de toda a coisa
pública que a moda é mais grave.
10- E, na POLÍTICA o que vemos é o aproveitamento da desordem, aproveitamento da velocidade a que tudo muda,
da tecnologia às ciências, dos princípios filosóficos axiais aos seus corolários, das verdades às mentiras, do belo ao feio,
do rigor à impressão. E este aproveitamento da aceleração da velocidade a que tudo muda serve, às mil maravilhas,
a monotonia da desordem . E da monotonia da desordem ao TÉDIO é só um salto de pulga que por tão subtil ninguém
topa. Até porque já ninguém esta interessado em topar.
1. Há poucas coisas tão pequenininhas - PARVAS - como a MODA.
2- Andar na moda não dá trabalho nem aciona neurónios. Muito pelo contrário : convida e empurra a gente para
a esconsa cave das inações que não nos tiram do sítio mas nos mantêm no mesmo - com a ilusão do movimento : como quando em meninos andáva-mos
em cima do cavalinho nos carrosseis nas feiras populares ( circular sem sair verdadeiamente do sítio!).
3- Isto é assim na vida comum, como na incomum e superior vida da Política ou da Coisa do Intelecto.
4- Na vida comum procuramos revistas de papel colorido para entender the business as usual ( e o copiar acriticamente );
mas também nas roupas de licra quando o corpo é defeituoso , ou nos sapatos apertados quando os joanetes gritam
ingenuamente por socorro, ou a coluna se curva às dores dos saltos altos...., sempre o rebanho do gado carpido
que se deixa ir mas recusa decidir para onde ir.
5- Mas na vida social a coisa fia mais fino. O que vemos continua a ser o rebanho arrebanhado agora por uma ideologia:
Já foi há 40 anos a marxista, que construiu o seu palanque na ditadura intelectual da esquerda ; mas agora vêmo-la
na direita alçada ao púlpito da oratória da liberdade dos mercados, do direito ao consumo quando convém ou ao dever da austeridade quando
também convém, ao terror ao medo, à abjecção da natureza natural das desigualdades mais servis, ao relativismo moral,
ao construtivismo da ambição recolectora nas finanças minhas em detrimento do caçador público esforçado.
6- Perguntando-me porquê este arrebanhamento , encontro sempre o tédio. Como meio e como fim. E como doença
terminal. De facto, há dois caminhos seguros para o tédio: o primeiro é a sociedade ordenada e feminilizada como
aquela sociedade feita de rotinas em que o hábito é inimigo da atenção ( atenção !, porque a atenção sempre foi o núcleo
duro da vigilidade alegre e exaltada , mas a sua falta sempre foi o núcleo duro da melanlolia entediada ), as rotinas por sua vez
feita de normas acríticas, e estas gerando por si a monotonia da ordem , ou seja a epiderme do tédio.
Mas há outro caminho para o tédio que é o fálico da MONOTONIA DA DESORDEM. Exploremos este.
7- A monotonia da desordem, ou falta de ordem ou anomia, é o timbre e o tom da vida hodierna . Impregna tudo!
8- Como dizia Michelet , o grande intelectual françês, a vida actual acelerou. Ele chama-lhe uma aceleração histórica
que deixa tudo para trás por se tratar de uma aceleração nunca vista , de tipo geométrico e não aritmético, ou seja de crescimento
exponencial .
9- Realmente, à nossa volta está tudo a mudar a uma velocidade que nos põe zonzos, não nos deixa pensar e ainda
por cima nos dá a ideia - como nos cavalinhos que montamos nos carrocéis das feiras - nos dá a sensação
de que estamos a andar. Mas não estamos! Na moda do vestuário , andar, seria poder escolher o que nos fica melhor
e nos protege melhor em vez de nos imporem cabermos dentro dela ... a qualquer preço, digo bem.... " a qualquer preço!";
Na moda das ideis políticas, também chamadas ideologias , informam-nos os imbecis do saber, que as ideologias matam
e por isso vão ibernar definitivamente, restando o PRAGMATISMO - que é assim a modos de ir com o rebanho sem
perguntar nada , muito menos ao cabeça do rebanho por que há-de o rebanho seguir aquele percurso , e muito
menos questionar se temos de prtencer ao rebanho ; mas é na POLÍTICA que como é sabido é a gestão de toda a coisa
pública que a moda é mais grave.
10- E, na POLÍTICA o que vemos é o aproveitamento da desordem, aproveitamento da velocidade a que tudo muda,
da tecnologia às ciências, dos princípios filosóficos axiais aos seus corolários, das verdades às mentiras, do belo ao feio,
do rigor à impressão. E este aproveitamento da aceleração da velocidade a que tudo muda serve, às mil maravilhas,
a monotonia da desordem . E da monotonia da desordem ao TÉDIO é só um salto de pulga que por tão subtil ninguém
topa. Até porque já ninguém esta interessado em topar.
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