sábado, 30 de março de 2013
ESLOVÉNIA JUNTA-SE AOS PIIGS E FORMA O GRUOU DOS....segundo Coelho.....DOS PIIEGS.....
As yields das obrigações eslovenas denominadas em dólares (não em euros) fecharam ontem (27 de março) em 6,79%, levantando o temor de chegarem à beira do famoso limiar dos 7%. A subida foi de 4,88% a 15 de março para valores acima de 6% nos últimos dias. Por outro lado, o custo dos credit default swaps (cds, no acrónimo), que funcionam como seguros contra o risco de incumprimento da dívida, subiu ontem para 327 pontos base, acima do custo dos cds para Itália (308) e de Espanha (303). Na semana passada, o custo dos cds estava em 250 pontos base, um preço que se mantinha desde o princípio de janeiro.
Os investidores temem que a Eslovénia seja o próximo membro da zona euro na lista de resgatados segundo o novo “template” do Eurogrupo para resgates de sistemas bancários nacionais. O Fundo Monetário Internacional apontou recentemente que o Tesouro esloveno necessitará de 3 mil milhões de euros de financiamento este ano e mais mil milhões para a reestruturação dos três principais bancos em apuros. O anterior governo, que caiu em final de fevereiro, apontava para o sector bancário um plano de limpeza de ativos tóxicos no montante de 4 mil milhões de euros, criando um bad bank. Ontem, o maior banco do país, o NLB, anunciou a criação de uma espécie de bad bank interno.
No entanto, a dimensão do sector bancário é apenas de 1,5 vezes o produto interno bruto – muito abaixo da média de 3,5 da União Europeia e bem longe das 8 vezes no caso de Chipre.
É um pacote, à primeira vista, mais pequeno do que o de Chipre (10 mil milhões da troika mais cerca de 5 mil milhões na reestruturação bancária). O Tesouro tem de pagar em junho mil milhões de euros de dívida que vence. Em outubro, o Tesouro esloveno foi ao mercado de dívida norte-americano colocar 2,35 mil milhões de dólares com vencimento em 2022. Em fevereiro, emitiu 153 milhões de euros em bilhetes do Tesouro a 3, a 6 e a 12 meses.
A Eslovénia entrou para o euro em 2007. O seu Produto Interno Bruto é de 35,5 mil milhões de euros, sensivelmente o dobro do cipriota. O desemprego está em 13,6% e a economia está em recessão (quebra de 2,3% em 2012 e estimativa de contração de 2% este ano). O défice orçamental foi de 4,4% do PIB em 2012 e prevê-se que suba para 5,1% este ano. A dívida pública é de, apenas, 54% do PIB, abaixo, por ora, da regra de ouro dos 60%. As notações de rating atuais estão ainda acima do nível especulativo (vulgo “lixo financeiro”): a pior notação foi dada em fevereiro de 2012 pela Moody’s que baixou o rating da dívida eslovena para Baa2, dois níveis acima de dívida especulativa. Recentemente, a Standard & Poor’s, em fevereiro passado, cortou a notação para A- e a Fitch mantém, também, a notação de A- desde agosto 2012
Os investidores temem que a Eslovénia seja o próximo membro da zona euro na lista de resgatados segundo o novo “template” do Eurogrupo para resgates de sistemas bancários nacionais. O Fundo Monetário Internacional apontou recentemente que o Tesouro esloveno necessitará de 3 mil milhões de euros de financiamento este ano e mais mil milhões para a reestruturação dos três principais bancos em apuros. O anterior governo, que caiu em final de fevereiro, apontava para o sector bancário um plano de limpeza de ativos tóxicos no montante de 4 mil milhões de euros, criando um bad bank. Ontem, o maior banco do país, o NLB, anunciou a criação de uma espécie de bad bank interno.
No entanto, a dimensão do sector bancário é apenas de 1,5 vezes o produto interno bruto – muito abaixo da média de 3,5 da União Europeia e bem longe das 8 vezes no caso de Chipre.
É um pacote, à primeira vista, mais pequeno do que o de Chipre (10 mil milhões da troika mais cerca de 5 mil milhões na reestruturação bancária). O Tesouro tem de pagar em junho mil milhões de euros de dívida que vence. Em outubro, o Tesouro esloveno foi ao mercado de dívida norte-americano colocar 2,35 mil milhões de dólares com vencimento em 2022. Em fevereiro, emitiu 153 milhões de euros em bilhetes do Tesouro a 3, a 6 e a 12 meses.
A Eslovénia entrou para o euro em 2007. O seu Produto Interno Bruto é de 35,5 mil milhões de euros, sensivelmente o dobro do cipriota. O desemprego está em 13,6% e a economia está em recessão (quebra de 2,3% em 2012 e estimativa de contração de 2% este ano). O défice orçamental foi de 4,4% do PIB em 2012 e prevê-se que suba para 5,1% este ano. A dívida pública é de, apenas, 54% do PIB, abaixo, por ora, da regra de ouro dos 60%. As notações de rating atuais estão ainda acima do nível especulativo (vulgo “lixo financeiro”): a pior notação foi dada em fevereiro de 2012 pela Moody’s que baixou o rating da dívida eslovena para Baa2, dois níveis acima de dívida especulativa. Recentemente, a Standard & Poor’s, em fevereiro passado, cortou a notação para A- e a Fitch mantém, também, a notação de A- desde agosto 2012
terça-feira, 26 de março de 2013
FRASE HISTÓRICA
‘O Governo tem estado bastante bem nas respostas que tem encontrado para a crise financeira, que, de resto, não são respostas muito originais, são concertadas ao nível europeu, mas que têm funcionado bem em Portugal’.
Pedro Passos Coelho (10.12.2008), subscrevendo a “festa socialista” de combate à maior crise dos últimos 80 anos. Frase pronunciada para apoiar José Sócrates no estímulo à economia através da diminuição do IVA em dois pontos , o que se fazia por toda a Europa combinadamente.
Pedro Passos Coelho (10.12.2008), subscrevendo a “festa socialista” de combate à maior crise dos últimos 80 anos. Frase pronunciada para apoiar José Sócrates no estímulo à economia através da diminuição do IVA em dois pontos , o que se fazia por toda a Europa combinadamente.
segunda-feira, 25 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
EM POLÍTICA É PRRECISO SABERR HISTÓRRIA....
Justiniano I, Imperador bizantino de 527 a 565. Basílica de San Vitale, Ravena (Itália).
Da gestão de uma moeda única, à união política e fiscal de uma comunidade multilingue e multiétnica e até mesmo a salvação do povo perante uma recessão incapacitante, os líderes bizantinos estiveram à altura de imensos desafios. Os líderes da UE podem aprender muito com o canto mais oriental do Império Romano, defende um historiador britânico.
Por vezes é fácil esquecermos por que razão estudamos história. É evidente, usamos o passado para compreender o presente; mas, idealmente, também aprendemos com isso. Assim sendo, é uma pena que não haja espaço no novo currículo nacional para a história de Bizâncio. A metade oriental do Império Romano que floresceu muito para além de, na Antiguidade, a própria Roma ter entrado numa espiral de declínio.
Infelizmente, como várias gerações nunca estudaram o poderoso oriente mediterrânico que em tempos governou um território que ia de Veneza à Palestina, do Norte de África ao Cáucaso, a lição que o mundo moderno daí poderia tirar perdeu-se nas brumas do tempo – uma lição de que a Europa precisa hoje mais do que nunca.
Tal como a UE, o Império Bizantino era uma comunidade multilingue e multiétnica que se estendia por diferentes climas e economias locais variadas, que incluíam cidades movimentadas e entrepostos comerciais, portos prósperos e pequenos assentamentos rurais. E não apenas isso. Tinha, também, uma moeda única – uma moeda cujo valor, durante séculos, não flutuou.
Contrariamente à opinião popular diariamente expressa na Câmara dos Comuns, onde os deputados fazem fila para descreverem como “bizantina” uma legislação excessivamente regulamentada e complexa, o Império Bizantino era, de facto, um modelo de sofisticação – especialmente em áreas em que a UE deixa muito a desejar. Ao contrário da UE, Bizâncio não estava pejado de ineficácia e disparidade no que dizia respeito a impostos: os lucros não ficavam parados numa região mais atraente, comprometendo, assim, a estrutura do império. O governo de Bizâncio era pequeno, simples e eficiente.
Se os eurocratas conhecessem a estrutura do Império, também poderiam beneficiar da lição sobre o modo como Bizâncio lidou com uma recessão crónica, provocada pela mesma combinação mortal que paralisa atualmente as economias ocidentais. Nos anos de 1070, as receitas do governo colapsaram, enquanto as despesas com serviços essenciais (como os exércitos, por exemplo) continuaram a aumentar; uma crise de liquidez crónica agravou ainda mais o estado de coisas. A situação ficou tão má que as portas do tesouro passaram a estar abertas para trás: não havia razão para as trancar, escreveu alguém desse tempo, porque não havia nada lá dentro para roubar.
Não houve misericórdia para com os responsáveis da crise. O Herman Van Rompuy daquele tempo, um eunuco chamado Nikephoritzes, foi destituído por uma multidão furiosa com a subida dos preços e a queda do seu nível de vida, e acabou mesmo por ser torturado até à morte. O descontentamento generalizado levou a que, sem cerimónias, muito outros se vissem destituídos dos seus cargos, quase sempre obrigados depois a tornarem-se monges, presumivelmente para que pudessem rezar pelo perdão dos seus próprios pecados.
A crise deu então origem ao aparecimento da figura de Nigel Farage, cujos argumentos sobre o porquê das coisas terem corrido mal eram “tão persuasivos”, segundo um dos seus contemporâneos, que as pessoas “se uniram para lhe dar precedência” e o recebiam com aplausos onde quer que ele aparecesse. Farage era uma lufada de ar fresco numa altura em que a velha guarda estava paralisada pela inação e pela falta de boas ideias. A sua mensagem, de que a atual geração de líderes era inútil, era difícil de contradizer.
Como a situação piorou, estava na altura de fazer uma limpeza nos líderes antigos. Era preciso sangue novo e com ele apareceram novas ideias radicais. Uma das sugestões foi um resgate alemão, mas não chegou a realizar-se, embora, durante algum tempo, tenha parecido promissor. Mas, à medida que a comida foi escasseando e as conversas se voltavam para o apocalipse, não houve outra alternativa senão passar à ação.
A solução teve três vertentes. Primeira, a moeda foi retirada de circulação e substituída por outra, com outro nome, cujo valor facial refletia o valor real; segunda, o sistema tributário foi reformulado, com um levantamento de quem possuía o quê em todo o Império servindo de base para aumentar os impostos no futuro; finalmente, as barreiras comerciais diminuíram para encorajar o capital externo a investir mais barato e mais facilmente do que no passado – não na aquisição de ativos, mas especialmente em comércio. O Império estava em tal apuro que essas barreiras desceram ao ponto de os investidores estrangeiros acabarem por enfraquecer os nacionais, pelo menos a curto prazo, para estimular a economia. O estratagema funcionou: não foi tão doloroso como se temia e ressuscitou um doente que tinha sofrido de uma paragem cardíaca económica.
A propósito, o Nigel Farage do século XI não teve sucesso, mas aplanou o caminho para que um candidato verdadeiramente bom chegasse ao poder. Alexios Komnenos, assim se chamava o homem que reconstruiu Bizâncio, teve, apesar de tudo, de pagar o preço das suas reformas: desprezado em vida por ter tido de tomar decisões difíceis, depois disso, e durante séculos, foi ignorado pela História. Talvez hoje devêssemos procurar alguém que, como ele, também tenha os ombros suficientemente largos.
Por vezes é fácil esquecermos por que razão estudamos história. É evidente, usamos o passado para compreender o presente; mas, idealmente, também aprendemos com isso. Assim sendo, é uma pena que não haja espaço no novo currículo nacional para a história de Bizâncio. A metade oriental do Império Romano que floresceu muito para além de, na Antiguidade, a própria Roma ter entrado numa espiral de declínio.
Infelizmente, como várias gerações nunca estudaram o poderoso oriente mediterrânico que em tempos governou um território que ia de Veneza à Palestina, do Norte de África ao Cáucaso, a lição que o mundo moderno daí poderia tirar perdeu-se nas brumas do tempo – uma lição de que a Europa precisa hoje mais do que nunca.
Tal como a UE, o Império Bizantino era uma comunidade multilingue e multiétnica que se estendia por diferentes climas e economias locais variadas, que incluíam cidades movimentadas e entrepostos comerciais, portos prósperos e pequenos assentamentos rurais. E não apenas isso. Tinha, também, uma moeda única – uma moeda cujo valor, durante séculos, não flutuou.
Contrariamente à opinião popular diariamente expressa na Câmara dos Comuns, onde os deputados fazem fila para descreverem como “bizantina” uma legislação excessivamente regulamentada e complexa, o Império Bizantino era, de facto, um modelo de sofisticação – especialmente em áreas em que a UE deixa muito a desejar. Ao contrário da UE, Bizâncio não estava pejado de ineficácia e disparidade no que dizia respeito a impostos: os lucros não ficavam parados numa região mais atraente, comprometendo, assim, a estrutura do império. O governo de Bizâncio era pequeno, simples e eficiente.
Liberdade de impostos
Não se punha sequer a questão que partes diferentes do Império pudessem ter normas diferentes ou políticas de impostos diversas: para o Estado funcionar com uma moeda única, tinha de haver união fiscal, económica e política; os impostos tinham de ser pagos da periferia para o centro; e era ponto assente que a riqueza tinha de ser desviada das regiões mais ricas para as menos abençoadas – mesmo que nem toda a gente se sentisse feliz com isso. Liberdade, resmungava um autor do século XI, significava liberdade de impostos.Se os eurocratas conhecessem a estrutura do Império, também poderiam beneficiar da lição sobre o modo como Bizâncio lidou com uma recessão crónica, provocada pela mesma combinação mortal que paralisa atualmente as economias ocidentais. Nos anos de 1070, as receitas do governo colapsaram, enquanto as despesas com serviços essenciais (como os exércitos, por exemplo) continuaram a aumentar; uma crise de liquidez crónica agravou ainda mais o estado de coisas. A situação ficou tão má que as portas do tesouro passaram a estar abertas para trás: não havia razão para as trancar, escreveu alguém desse tempo, porque não havia nada lá dentro para roubar.
Não houve misericórdia para com os responsáveis da crise. O Herman Van Rompuy daquele tempo, um eunuco chamado Nikephoritzes, foi destituído por uma multidão furiosa com a subida dos preços e a queda do seu nível de vida, e acabou mesmo por ser torturado até à morte. O descontentamento generalizado levou a que, sem cerimónias, muito outros se vissem destituídos dos seus cargos, quase sempre obrigados depois a tornarem-se monges, presumivelmente para que pudessem rezar pelo perdão dos seus próprios pecados.
A crise deu então origem ao aparecimento da figura de Nigel Farage, cujos argumentos sobre o porquê das coisas terem corrido mal eram “tão persuasivos”, segundo um dos seus contemporâneos, que as pessoas “se uniram para lhe dar precedência” e o recebiam com aplausos onde quer que ele aparecesse. Farage era uma lufada de ar fresco numa altura em que a velha guarda estava paralisada pela inação e pela falta de boas ideias. A sua mensagem, de que a atual geração de líderes era inútil, era difícil de contradizer.
Uma paragem cardíaca económica
As tímidas políticas que estavam a ser tentadas foram um desastre, não tendo tido qualquer efeito na resolução dos problemas. Incluíram a desvalorização da moeda, pondo em circulação mais quantidade de dinheiro enquanto a percentagem de metal precioso que cada moeda continha diminuía cada vez mais; por outras palavras, um recurso quantitativo. Foi como pôr um penso rápido num ferimento de bala.Como a situação piorou, estava na altura de fazer uma limpeza nos líderes antigos. Era preciso sangue novo e com ele apareceram novas ideias radicais. Uma das sugestões foi um resgate alemão, mas não chegou a realizar-se, embora, durante algum tempo, tenha parecido promissor. Mas, à medida que a comida foi escasseando e as conversas se voltavam para o apocalipse, não houve outra alternativa senão passar à ação.
A solução teve três vertentes. Primeira, a moeda foi retirada de circulação e substituída por outra, com outro nome, cujo valor facial refletia o valor real; segunda, o sistema tributário foi reformulado, com um levantamento de quem possuía o quê em todo o Império servindo de base para aumentar os impostos no futuro; finalmente, as barreiras comerciais diminuíram para encorajar o capital externo a investir mais barato e mais facilmente do que no passado – não na aquisição de ativos, mas especialmente em comércio. O Império estava em tal apuro que essas barreiras desceram ao ponto de os investidores estrangeiros acabarem por enfraquecer os nacionais, pelo menos a curto prazo, para estimular a economia. O estratagema funcionou: não foi tão doloroso como se temia e ressuscitou um doente que tinha sofrido de uma paragem cardíaca económica.
A propósito, o Nigel Farage do século XI não teve sucesso, mas aplanou o caminho para que um candidato verdadeiramente bom chegasse ao poder. Alexios Komnenos, assim se chamava o homem que reconstruiu Bizâncio, teve, apesar de tudo, de pagar o preço das suas reformas: desprezado em vida por ter tido de tomar decisões difíceis, depois disso, e durante séculos, foi ignorado pela História. Talvez hoje devêssemos procurar alguém que, como ele, também tenha os ombros suficientemente largos.
Traduzido por Maria João Vieira
quinta-feira, 14 de março de 2013
TECNOLOGIA "SUTER "
As Novas Tecnologias Disruptivas na Defesa
12/03/2013
É uma verdadeira revolução. Novas tecnologias começam a permitir alcançar objectivos, a custos comparativamente desprezáveis. Se os drones são já, nesta matéria, um caso de grande sucesso, há muitos outros. O “Suter”, por exemplo, que a preços “ridículos” (comparativamente) dispensa os milionários aviões furtivos e faz ainda o que eles nem sonhavam ser possível… A subida imparável e vertiginosa da curva de preços das novas, tecnologias parece ter sido quebrada por novas e disruptivas tecnologias. Pelo menos, nos EUA… Veja-se o caso “Suter”, o que ele faz e como chega mesmo a tempo para permitir ao Pentágono manter objectivos e respeitar os “cortes”.É por isto mesmo que os U.S.A. poderão já no próximo mês resolver o problema do duplo déficite. Ter uma dívida pública de 120% do PIB é terrível - sobretudo porque os credores são basicamente os chineses.
Agora , somar a esta dívida pública um deficite orçamental anual superior a 9% é uma tragédia.
Ora, para impedir o crescimento da dívida pública é preciso acabar com o déficit, e para isso fazer cortes na despesa já que os Republicanos no Congresso e no Senado ( no Capitólio ) recusam mais aumentos de impostos e até exigem a sua diminuição. E como cortar então nas despesas ? Pois cortando na maior fatia do orçamento : a despesa com a defesa, ou , dito doutra forma, cortando na guerra.
Ora é aqui que entra a tecnologia "SUTER". Que permite aviões ,submarinos e tanques dirigidos por controlo remoto. E ainda , permite safar radares inimigos com "intoxicaçao electrónica", bem como eliminar a comunicação de disparo de todo o tipo de mísseis inimigos - COMO ACONTECEU E AQUI FOI RELATADO EM FINAIS DO ANO PASSADO NUM ATAQUE ISRAELITA A FÁBRICAS DE MÍSSEIS DA AL-QUAEDA NO SUDÃO.
Assim, duma penada , se continua militarmente à frente da China e ainda por cima com um orçamento irrisório. É por isto que o "fiscal clif"tão falado não vai , em Maio , destruir os USA .
electrónica"États-Unis – Guerre Électronique: Des Suter partout?
Dans la foulée du raid israélien visant un réacteur nucléaire syrien en construction, en 2007, plusieurs commentateurs avaient indiqué que les pilotes de la Heyl Ha’avir avaient probablement utilisé une technologie appelée Suter et permettant d’infiltrer à distance les réseaux radar adverses, effaçant littéralement les échos des appareils sur les écrans des contrôleurs au sol.
L’utilisation de ce système avait notamment fait suite à un essai mené par un EC-130 et durant lequel les opérateurs étaient parvenus à créer un flux de données dirigées passant par les systèmes de réception radar.
La technologie apparaît comme une véritable rupture: à quoi bon développer des techniques de furtivité coûtant des milliards de dollars ou d´euros, tout en sachant qu´elle n´annulent pas la signature radar d´un appareil ou d´un navire, si vous pouvez effacer un écho?
Dans un tel cadre, le développement de cette technologie pourrait partiellement expliquer le choix de l’Air Force de ne pas se concentrer sur l’achat d’appareils d’attaque électronique.
Or cette capacité disruptive semble être au coeur du dernier discours de Gates, dans le choix effectué du développement de nouveaux systèmes de brouillage pour la Navy. En l’occurrence, il s´agirait de doter les EA-18G Growler et les F-35 de telles capacités, confirmées par des officiels de l’US Navy.
Pour autant, la technologie reste nébuleuse. Suter, en fait, recouvrirait plusieurs programmes, touchant aussi bien des logiciels que des systèmes de pods et dont trois applications seraient opérationnelles:
. Suster 1 permettrait (le conditionnel reste de mise) d´observer ce que voient des opérateurs radar adverses;
. Suter 2 permettrait de prendre le contrôle des capteurs adverses, notamment pour «effacer» les échos radar;
. Suter 3 permettrait d´envahir les liaisons de données vers les lanceurs de missiles balistiques ou les lanceurs mobiles de SAM.
En tout état de cause, même si les sources touchant à ce programme sont peu nombreuses et qu’il reste – ce qui se comprend aisément – entouré par le secret, il faut néanmoins constater que l’on trouve là la concrétisation de concepts imaginés dans les années 1990 et voyant une utilité militaire directe aux techniques de hacking et de cyberguerre.
Encore une révolution ratée pour les États européens, ou le signe d´un manque de confiance à l’égard d’une technologie qui, malgré tout, ferait l’objet de recherches très amont?
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