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Primeiro porta-aviões da China entra em atividade
Anúncio é feito pelo governo em meio a momento de tensão com o vizinho Japão. Embarcação, comprada da Ucrânia, passou por reforma completa
China apresenta seu primeiro porta-aviões (Zha Chunming/Xinhua/Reuters)
"Esta manhã, o primeiro porta-aviões chinês, o Liaoning, foi oficialmente admitido no serviço ativo", apontou um comunicado do ministério chinês da Defesa. "A entrada deste porta-aviões nas fileiras militares irá elevar o nível de modernização das forças operacionais navais da China de forma geral", concluiu a nota do Ministério.
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O Liaoning foi originalmente comprado da Ucrânia e passou por profundas reformas no porto chinês de Dalian para promover a "defesa dos interesses da soberania, da segurança e do desenvolvimento do estado".
Análise - Especialistas militares, no entanto, acreditam que o porta-aviões, que recebe o nome de uma província do nordeste do país, terá um papel operacional limitado e será usado principalmente para treinamento. "Uma vez que todas as grandes potências, e até mesmo alguns países de proporção pequena ou média, possuem um porta-aviões, é natural que a China tenha o seu próprio", afirmou o contra-almirante Yang Yi, em um comentário publicado no jornal China Daily.
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"A China tem uma vasta área de mares e enormes direitos e interesses marítimos que precisa proteger. Os crescentes interesses internacionais da China exigem uma Marinha forte para fornecer garantias de segurança", destacou Yi, ex-diretor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade da Defesa Nacional do Exército de Libertação do Povo Chinês.
O Liaoning deve ser usado principalmente em pesquisas científicas e treinamento, afirmou o contra-almirante, destacando que ele ainda ajudaria a China a afirmar seu poderio militar. "Nós somos a favor da paz, mas não temos medo de qualquer ameaça ou intimidação", concluiu.
A disputa pelas ilhas desgastou as relações entre as duas potências econômicas vizinhas e provocou protestos contra o Japão por toda a China.
(Com Agência France-Presse e Reuters)
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