FMI: Zona Euro é o ponto fraco. A instituição liderada por Christine Lagarde atualizou as suas previsões sobre a economia mundial. Reduziu a previsão do crescimento mundial para 2012 e 2013. Repetiu que a crise das dívidas soberanas da zona euro é o mais importante risco imediato e deixou uma interrogação sobre os EUA.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) na sua atualização do “World Economic Outlook” reviu em baixa as previsões para a taxa de crescimento da economia mundial, que prosseguirá o abrandamento verificado desde 2011.
Depois de uma taxa de crescimento de 5,3% em 2010, quando terminou a primeira fase da atual Grande Recessão, o crescimento mundial abrandou para 3,9% em 2011 e o FMI estima que abrandará ainda mais em 2012, com uma previsão de 3,5%. Em 2013 – o ano crítico para o plano de ajustamento português -, a previsão é que regresse a um crescimento de 3,9%. Estamos longe obviamente da recessão de 2009, quando o PIB mundial caiu 0,7%.
A revisão implicou um “corte” de 0,1 pontos percentuais na previsão para 2012 e de 0,2 pontos percentuais para 2013. O “corte” em 2012 derivou de uma apreciação menos otimista para a taxa de crescimento nos EUA, Reino Unido, Novos Países Industrializados da Ásia, Índia, China (neste caso, a previsão é, ainda, de 8% em 2012, ao contrário do que pensam muitos analistas que preveem um crescimento abaixo desse patamar) e Brasil. Para 2013, o “corte” deriva de um corte nas expetativas para a zona euro no conjunto, Espanha, Reino Unido, Índia e China. Nos BRIC, o abrandamento mais importante e continuado desde 2011 é o da Rússia, e no conjunto do G20 o do México. O Brasil, a China, a Índia, a África do Sul e os Novos Países Industrializados da Ásia conseguirão taxas de crescimento mais elevadas em 2013 do que as previstas para 2012.
Risco mais imediato na zona euro
O traço marcante de 2012 é a recessão na zona euro, prevendo-se uma quebra do PIB da área da moeda única em 0,3%. Duas das quatro grandes economias da zona euro estarão em recessão em 2012 e 2013 – Espanha e Itália – e duas das cinco grandes economias da União Europeia – França e Reino Unido – estarão em quase estagnação em 2012.
A situação na zona euro é considerada “o risco mais imediato” nesta segunda fase da Grande Recessão iniciada em 2007. A deterioração dos mercados da dívida soberana na zona euro “demonstram que a implementação atempada destas medidas [tomadas na cimeira europeia de 28 de junho], com progressos nas uniões orçamental e bancária, deverão ser a prioridade”. O problema europeu pode, ainda, ser mais agravado com a “fadiga do ajustamento”, refere a atualização ao “Global Financial Stability Report” do FMI. A evolução política grega seria o seu sinal precoce.
O FMI gostaria que o Banco Central Europeu fosse mais longe do que as decisões tomadas na última reunião do conselho de governadores do início deste mês, no caso das “condições económicas continuarem a deteriorar-se”. Nesse caso, o FMI recomenda a reativação do programa de compra de títulos soberanos no mercado secundário (conhecido pela sigla SMP), novas operações de liquidez do tipo das LTRO a 3 anos lançadas por Mário Draghi, e a “introdução de alguma forma de alívio quantitativo” (como tem sido o timbre do Banco de Inglaterra e da Reserva Federal norte-americana).
À espera das eleições nos EUA
A segunda dor de cabeça para a instituição liderada pela francesa Christine Lagarde poderá ser os EUA. O FMI chama-lhe “um risco latente”. O problema orçamental, dependente dos resultados das eleições presidenciais deste ano, marcará a evolução norte-americana. O chamado penhasco orçamental (fiscal cliff) poderá causar um declínio severo no crescimento dos EUA, com efeitos significativos no resto do mundo, alega o FMI. Se os EUA não aumentarem o teto federal da dívida pública, aumentará o risco de uma “disrupção financeira de mercado e uma perda de confiança no consumo e nas empresas”, acrescenta-se. O FMI teme que o “penhasco orçamental” e o debate sobre o teto da dívida coincidam no tempo. O que geraria uma situação explosiva. Pior do que a de agosto de 2011.
As “bolhas” nas economias emergentes, derivadas das medidas de estímulo, são uma terceira linha de preocupação do FMI. Ainda que, no conjunto, diz o FMI, “os mercados emergentes aguentaram bem a crise”.
Nota: a conjugação no tempo entre Setembro/Outubro/Novembro do cumprimento do tecto orçamental aprovado pelo Senado , com os aumentos de impostos decididos pelo Presidente, bem como os cortes generalizados das despesas públicas já inscritas no programa orçamental os Estados Unidos vão fatalmente atirr este país para a recessão. Uma recessão na América somada a outra Europeia afundam todo o mundo. Mas a somar a este caos, há o "estouro" previsto para essa altura da banca americana e da Grã-Bretanha mergulhada em créditos mlparados colossais que têm andado escondidos nos balanços anuais e das burlas colossaias que se começaram , só agora , a descobrir... Depois o problema na chamada "Assíria" vai fazer o resto : a guerra provavelmente sistémica.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) na sua atualização do “World Economic Outlook” reviu em baixa as previsões para a taxa de crescimento da economia mundial, que prosseguirá o abrandamento verificado desde 2011.
Depois de uma taxa de crescimento de 5,3% em 2010, quando terminou a primeira fase da atual Grande Recessão, o crescimento mundial abrandou para 3,9% em 2011 e o FMI estima que abrandará ainda mais em 2012, com uma previsão de 3,5%. Em 2013 – o ano crítico para o plano de ajustamento português -, a previsão é que regresse a um crescimento de 3,9%. Estamos longe obviamente da recessão de 2009, quando o PIB mundial caiu 0,7%.
A revisão implicou um “corte” de 0,1 pontos percentuais na previsão para 2012 e de 0,2 pontos percentuais para 2013. O “corte” em 2012 derivou de uma apreciação menos otimista para a taxa de crescimento nos EUA, Reino Unido, Novos Países Industrializados da Ásia, Índia, China (neste caso, a previsão é, ainda, de 8% em 2012, ao contrário do que pensam muitos analistas que preveem um crescimento abaixo desse patamar) e Brasil. Para 2013, o “corte” deriva de um corte nas expetativas para a zona euro no conjunto, Espanha, Reino Unido, Índia e China. Nos BRIC, o abrandamento mais importante e continuado desde 2011 é o da Rússia, e no conjunto do G20 o do México. O Brasil, a China, a Índia, a África do Sul e os Novos Países Industrializados da Ásia conseguirão taxas de crescimento mais elevadas em 2013 do que as previstas para 2012.
Risco mais imediato na zona euro
O traço marcante de 2012 é a recessão na zona euro, prevendo-se uma quebra do PIB da área da moeda única em 0,3%. Duas das quatro grandes economias da zona euro estarão em recessão em 2012 e 2013 – Espanha e Itália – e duas das cinco grandes economias da União Europeia – França e Reino Unido – estarão em quase estagnação em 2012.
A situação na zona euro é considerada “o risco mais imediato” nesta segunda fase da Grande Recessão iniciada em 2007. A deterioração dos mercados da dívida soberana na zona euro “demonstram que a implementação atempada destas medidas [tomadas na cimeira europeia de 28 de junho], com progressos nas uniões orçamental e bancária, deverão ser a prioridade”. O problema europeu pode, ainda, ser mais agravado com a “fadiga do ajustamento”, refere a atualização ao “Global Financial Stability Report” do FMI. A evolução política grega seria o seu sinal precoce.
O FMI gostaria que o Banco Central Europeu fosse mais longe do que as decisões tomadas na última reunião do conselho de governadores do início deste mês, no caso das “condições económicas continuarem a deteriorar-se”. Nesse caso, o FMI recomenda a reativação do programa de compra de títulos soberanos no mercado secundário (conhecido pela sigla SMP), novas operações de liquidez do tipo das LTRO a 3 anos lançadas por Mário Draghi, e a “introdução de alguma forma de alívio quantitativo” (como tem sido o timbre do Banco de Inglaterra e da Reserva Federal norte-americana).
À espera das eleições nos EUA
A segunda dor de cabeça para a instituição liderada pela francesa Christine Lagarde poderá ser os EUA. O FMI chama-lhe “um risco latente”. O problema orçamental, dependente dos resultados das eleições presidenciais deste ano, marcará a evolução norte-americana. O chamado penhasco orçamental (fiscal cliff) poderá causar um declínio severo no crescimento dos EUA, com efeitos significativos no resto do mundo, alega o FMI. Se os EUA não aumentarem o teto federal da dívida pública, aumentará o risco de uma “disrupção financeira de mercado e uma perda de confiança no consumo e nas empresas”, acrescenta-se. O FMI teme que o “penhasco orçamental” e o debate sobre o teto da dívida coincidam no tempo. O que geraria uma situação explosiva. Pior do que a de agosto de 2011.
As “bolhas” nas economias emergentes, derivadas das medidas de estímulo, são uma terceira linha de preocupação do FMI. Ainda que, no conjunto, diz o FMI, “os mercados emergentes aguentaram bem a crise”.
Nota: a conjugação no tempo entre Setembro/Outubro/Novembro do cumprimento do tecto orçamental aprovado pelo Senado , com os aumentos de impostos decididos pelo Presidente, bem como os cortes generalizados das despesas públicas já inscritas no programa orçamental os Estados Unidos vão fatalmente atirr este país para a recessão. Uma recessão na América somada a outra Europeia afundam todo o mundo. Mas a somar a este caos, há o "estouro" previsto para essa altura da banca americana e da Grã-Bretanha mergulhada em créditos mlparados colossais que têm andado escondidos nos balanços anuais e das burlas colossaias que se começaram , só agora , a descobrir... Depois o problema na chamada "Assíria" vai fazer o resto : a guerra provavelmente sistémica.
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