terça-feira, 23 de agosto de 2011
A LÍBIA DAQUI EM DIANTE
Durante meses esperei com esperança.
A esperança de a Nato , ou melhor os interesses dos U.S.A., mais Inglaterra,e França e Itália sobretudo entendessem que não vale tudo em geopolítica.
Até agora China, Rússia e brasil com largos interesses nos poços petrolíferos líbios estiveram contra o massacre da Líbia pela Nato. Agora França e Itália pretendem fazer o pleno do petróleo líbio. Conflitos à vista com ingleses, holandeses e americanos e perdas de gerar ódios com rússia, china e brasil.
Este massacre jamais será julgado no Tribunal de Haia, mas a Nato acaba de dar um tiro de canhão em ambos os pés. Aposto que depois disto jamais terá condições para andar. Se eu fosse o holandês seu secretáio-geral demitia-me já antes da vervonha de perder o emprego. Mas isso era eu.
Até Kadafhy, a Líbia era um território de berberes nómadas regidos por um rei déspota.
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Kadafhy deu uma ordem jurídica ao território que os ingleses tinham marcado e definido a regra e esquadro sem querer saber das idiossincrasias de cada um dos seus povos.
Criou cidades, construiu um estado social com hospitais, política social de habitação e de reforma, mais subsidiação para quem não podia ter nada.
Mas afastou por nacionalização a British petroleum e outras companhias que sangravam o território.
A Nato não se fez esperar: voos cobardes à noite com bombardeiros tripulados ou com os drom ( aviões não tripulados que voam sem ruído e são comandados da Virgínia despejando os seus mísseis nos alvos que o Pentagono espreita e está a ver .
Agora ganharam. Parece. Vamos ficar com mais um estado pária como o sudão, eritrea, etiópia ou somália.
Tudo construções da Nato.
A prova de que a civilização só se alcança, neste momento histórico com autocracias e sem democracias vai ter mais um reforço.
Mais uma desgraça a produzir terristas contra eles. Espero . Porque eu nunca apoiei , hipocritamente, os revoltosos da Tunísia ou do Egipto onde um PREC com centenas de mortes mensais e nenhum avanço democrático prossegue até que um terrorista nos lembre que eles estão lá.
Na Síria não há petróleo e a Nato não actua. Porque será?
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