Os pais de Madeleine McCann lamentaram hoje as "alegações infundadas" sobre o seu envolvimento no desaparecimento da criança motivadas pelas informações divulgadas pela Wikileaks sobre as suspeitas da polícia inglesa em relação ao casal.
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Segundo um telegrama diplomático confidencial divulgado esta semana pela organização Wikileaks, o embaixador inglês em Lisboa em 2007 admitiu ao seu homólogo norte-americano que tinha sido a polícia inglesa a encontrar provas contra Kate e Gerry McCann.
A polícia inglesa não comentou e o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, afirmou que só com "factos novos, relevantes e credíveis", que "indiquem indícios criminais", é que as autoridades portuguesas admitiriam reabrir o caso da menina desaparecida da Praia da Luz, no Algarve, em maio de 2007.
Num comunicado hoje divulgado, Kate e Gerry McCann afirmaram que a revelação do Wikileaks levou "à repetição de muitas alegações infundadas tanto no Reino Unido como particularmente em Portugal".
A notícia sobre o telegrama do diplomata britânico serviu também para "dificultar" os esforços do casal para encontrar a filha, afirmam.
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