Acabo de ouvir o Dr. Paulo Portas dizer em plena campanha eleitoral para as europeias que o CDS é contra a eutanásia por que é a favor da dignidade da vida.
Primeiro, o Portas irritou-me, e deu-me vómitos, azia, enjoos, náuseas e volta ao intestino, com vossa licença.
Segundo, o Portas não sabe o que é falta de dignidade senão há muito que tinha desaparecido por vergonha.
Terceiro, o Portas mexeu comigo porque, por causa dele e doutros assim, posso sofrer de morte indigna.
Quarto, quero que o Portas vá cheirar frutas podres nas feiras, mas que me deixe decidir a minha vida com a mesma liberdade com que eu o deixo que ele decida da sua.
Quinto, depois da cena da bavaroise (ou lá como é que se escreve este queque) com o seu querido amigo Marcelo, o Portas está caracterizado como o inocente útil da direita bonapartista.
Sexto, este Portas :
cheira-me mal, e não é defeito do meu olfato.
Tudo o que o Almada disse do Dantas no seu prodigioso Manifesto, digo eu do Portas; com a devida diferença de o Portas não chegar ao calcanhar do Dantas apesar de também gostar de Cardeais.
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