quarta-feira, 5 de outubro de 2016

A New Threat to Red Sea Shipping
If confirmed, recent reports indicate that Yemen's Houthi rebels may pose a bigger threat than they once did to ships in the Red Sea. (MOHAMMED HUWAIS/AFP/Getty Images)
An attack on a ship in the Red Sea raises fresh concerns about Yemen's civil war. The apparent use of an anti-ship missile by Houthi fighters, if confirmed, would indicate that the group has acquired new capabilities, raising questions about the security of shipping in the waters off the Yemeni coast and the effectiveness of an arms embargo against the Houthis. If not the sign of a new weapon, the attack could suggest a shift in the group's tactics that may equally threaten ships in the Red Sea. Click here to continue reading…
A New Threat to Red Sea Shipping

FMI quer ação política multilateral no mundo

Um crescimento superior ao atual por parte da economia mundial no médio prazo depende, também, de um fator político. Uma ação coordenada entre políticas e entre países

JORGE NASCIMENTO RODRIGUES
A economia mundial vai crescer a médio prazo menos do que registou na década anterior à crise financeira, confirma o ‘World Economic Outlook’ (WEO), o principal documento de previsões e recomendações do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgado esta terça-feira.
A publicação do WEO, bem como do Global Financial Stability Report e do Fiscal Monitor na quarta-feira, antecipam a assembleia anual do FMI e do Banco Mundial entre 7 e 9 de outubro.
O WEO prevê uma taxa de crescimento global de 3,7% entre 2018 e 2021, abaixo da média anual de 4,2% entre 1998 e 2007, mas um pouco acima da média de 3,2% verificada nos últimos oito anos.
O comércio internacional deverá crescer em média 2,9% entre 2008 e 2017 e 4,2% entre 2018 e 2021, bastante distante da média anual de 6,8% da década anterior à crise mundial.
Face a este quadro, o FMI recomenda ação. Dada “a natureza ainda frágil e precária da retoma global e das ameaças que enfrenta”, o WEO sublinha “a necessidade urgente de uma abordagem política abrangente, consistente e coordenada para revigorar o crescimento e torna-lo durável e garantir que seja distribuído de uma forma mais uniforme”.
“O conjunto pode ser maior do que a soma das suas partes, se se usar concertadamente as políticas monetária, orçamental e estrutural – dentro de cada país, de um modo consistente no tempo, e entre países”, referiu Maurice Obstfeld, economista-chefe do Fundo e responsável pelo WEO, na apresentação do documento esta terça-feira.

CONTRA AS POLÍTICAS MÍOPES

Por isso, o Fundo destaca, este ano, expressões como “utilizar todos as alavancas de política”, referindo-se a uma tripla estratégia articulada (monetária, orçamental e de reformas estruturais), “fomentar a cooperação global”, “coordenação intranacional e internacional”, e “esforço multilateral” particularmente em relação a países com espaço de manobra limitado e perspetivas de crescimento muito fraco.
“Muitas oportunidades significativas de impulsionar emprego e rendimentos à volta do mundo estão a ser perdidas hoje em virtude de abordagens políticas míopes”, diz o FMI.
Na conferência de imprensa após a divulgação do documento que dirigiu, o economista-chefe do FMI incitou os países com espaço orçamental a investirem em projetos de infraestruturas de envergadura e a agirem multitalteralmente, com ações simultâneas em diversas frentes.
Respondendo a uma pergunta sobre o impacto de uma vitória do candidato Donald Trump nas eleições de 8 de novembro no EUA, Obstfeld respondeu com pinças: “Tem havido muita discussão nas eleições [presidenciais] sobre mudanças, o que pode ser dramático, especialmente na posição de longa data dos EUA sobre a política comercial. Penso que isso introduz um elemento de incerteza na combinação [de políticas]. Como se sabe, incerteza não é boa para os investidores e para o emprego. Por isso, vamos ver como isso se desenvolve daqui para frente. É muito difícil saber o que realmente irá acontecer depois da eleição, tendo em conta os vários pesos e contrapesos dentro do governo dos EUA”.
A preocupação com a má distribuição dos benefícios da globalização surge, também, em destaque no WEO deste ano. A perceção da desigualdade, e da sua ampliação, tem fortalecido o crescimento de “forças políticas centrífugas” e o aumento da atração pela retórica (visível na Europa e nas eleições presidenciais nos Estados Unidos) e mesmo por medidas protecionistas contra o comércio internacional, avisa o FMI. A globalização está em risco.
Obstfeld disse na conferência de imprensa que “nos países desenvolvidos não se deu grande atenção aos que perderam com o comércio internacional”.

AÇÃO DOS BANCOS CENTRAIS NÃO CHEGA

A relação entre a política monetária, prosseguida pelos bancos centrais, e a política orçamental e económica a cargo dos governos tem sido um ponto de polémica.
O FMI recorda o que tem dito: “A política monetária só por si não será suficiente para eliminar os hiatos do produto e conseguir-se um crescimento equilibrado e sustentável. Uma política orçamental amiga do crescimento é, por isso, essencial, calibrada em função do espaço disponível em cada país”, refere o documento.
Na Zona Euro é particularmente importante “suplementar” a ação do Banco Central Europeu (BCE), chamou à atenção o economista-chefe do Fundo. “Se o BCE mantém o seu mandato de atingir a meta de cerca de 2% de inflação, isso é muito difícil de alcançar sem uma inflação mais alta em alguns dos países que têm hiatos do produto pequenos ou que não os têm. Isso vai exigir mais em termos de um impulso à procura nesses países”, sublinhou. A observação foi feita em resposta a uma pergunta que indagava se a Alemanha e a Holanda eram destinatárias da recomendação do FMI.
Obstfeld crescenta, ainda, a atuação na correção dos balanços dos bancos e das empresas, um uso mais proactivo das políticas macroprudênciais, e a implementação de reformas estruturais.

Iran: Persia Oil and Gas Lands First Contract Under New Model

   
 Text Size 
Iran has inaugurated its new contract model. The country signed its first deal under the new Iran Petroleum Contract (IPC), engaging Persia Oil and Gas Industry Development Co. to develop the second phase of the Yaran field and perform enhanced oil recovery on the Koupal field. Although the new contract model is designed to attract international oil companies to Iran's energy sector, contracts with domestic companies will be equally important for the government.
Under the IPC, Iran will establish joint ventures with oil companies — international and domestic — to jointly explore and develop fields. Persia Oil and Gas was one of eight firms approved by Tehran to work as local partners for international companies under the IPC. It is loosely affiliated with Setad Ejraiye Farmane Hazrate Emam (or Setad), a giant business organization directly under Supreme Leader Ayatollah Ali Khamenei that oversees roughly $100 billion in assets. By awarding the first contracts under the new model to a company linked to Setad, the National Iranian Oil Co. and Oil Minister Bijan Zanganeh likely hoped to silence criticism and questions over the contract model and whether it is in Iran's best interest.
The IPC is primarily designed to draw Western companies, along with their money and technology, to develop the fields that are too old or challenging for Iran to develop itself. Unlike the previous model, under which companies received a predetermined lump sum payment for a contract, the IPC allows remuneration based on the amount of oil a company produces and the price of oil, a more appealing arrangement for investors. At the same time, however, Zanganeh and Iranian President Hassan Rouhani cannot afford to alienate key opposition stakeholders like those close to the more conservative clerical establishment and the Islamic Revolutionary Guard Corps. For political as well as economic reasons, most contracts for simpler projects will likely be awarded to domestic firms, and in many cases, international oil companies will be expected to work alongside Iranian companies.
In the next few months, Iran will probably focus on awarding and finalizing contracts with domestic firms, shifting its sights to international oil companies in 2017. Rouhani, however, may try to forestall deals with foreign firms until after the country's presidential election in May 2017.